Saúde
Na 2ª maior remessa, Sidrolândia recebe 2.161 vacinas e vai acelerar imunização
O maior lote, 1.285 doses, é destinado a segunda dose da Astrazeneca, virão 366 doses da Pfizer e 510 da CoronaVac.
Flávio Paes/Região News
20 de Julho de 2021 - 08:47
Está prevista a chegada a Sidrolândia nas próximas horas de 2.161 doses de vacina contra Covid-19. O maior lote, 1.285 doses, é destinado a segunda dose da Astrazeneca, virão 366 doses da Pfizer e 510 da CoronaVac.
Das 25.654 doses aplicadas até ontem, 7.662 foram Astrazeneca, 5.961 pessoas tomaram a segunda dose e falta ainda imunizar 3.583 pessoas com a segunda dose. O intervalo entre uma dose e outra deve ser de até 90 dias.
Até agora 64,71% da população acima de 18 anos (42.966 habitantes) recebeu a primeira dose e 30% (12.921) deste público está imunizado. Nas últimas 48 horas só foram registrados 2 novos casos de Covid-19. Nos primeiros 20 dias de julho foram 96 notificações.
Redução
Com as medidas de restrição e aceleração da vacinação em Mato Grosso do Sul, os casos e mortes devido a Covid-19 no Estado tiveram queda de mais de 50% em um mês, na comparação entre junho e julho deste ano. Este cenário também reflete na redução do número de internados e na diminuição da taxa de contágio da doença.
De acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), foram registrados 13.221 casos de Covid em julho no Estado, o que representa 58% a menos que o mesmo período de junho, onde tiveram 31.720 ocorrências da doença. A taxa de contágio que passava de 1,0 agora está em 0,84.
A queda também ocorre no número de mortes, já que neste mês foram 385 óbitos até esta segunda-feira (19), o que representa 51% a menos que em 19 de junho, que já haviam sido registrados 795 (mortes). Ao todo 8.693 pessoas já perderam a vida devido a doença desde o começo da pandemia.
O número de pessoas internadas por causa da Covid também teve uma queda de 38% em um mês, com 633 pacientes registrados na segunda-feira (19). Já em 19 de junho eram 1.028. Naquele período ainda eram 15.177 pessoas em isolamento domiciliar e agora 7.495.
Para a médica infectologista, Mariana Croda, o principal motivo da queda do número de mortes e casos da doença no Estado se deve ao aumento da vacinação. “É o principal fator (vacinação), até porque outras medidas como distanciamento e uso de máscaras foram um pouco banalizadas pela população”.
Mesma posição da médica infectologista Andyane Freitas Tetila, que entende que a vacinação já começa a diminuir os casos graves, internações e mortes, pois se reduz a circulação viral. “A vacinação tem seu papel fundamental”.
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