Saúde
Notificações de dengue em MS passam dos 58,2 mil no ano, aponta boletim
Último levantamento com novidades em relação a óbitos provocados pela doença foi divulgado no dia 18 de setembro, com total de 27
Campo Grande News
31 de Outubro de 2019 - 15:15
O número de mortes por dengue se mantém estável há mais de um mês, mas as notificações da doença já chegaram a 58.290 ao longo do ano em Mato Grosso do Sul, segundo o boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde).
O último levantamento com novidades em relação a óbitos provocados pela doença foi divulgado no dia 18 de setembro, com total de 27 vítimas. No boletim desta quinta-feira, de número 44, são 34.254 casos confirmados, sendo 17.025 somente na Capital, correspondentes a 49%.
Dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, nenhum deles aparece com baixa incidência, ou seja, abaixo de 100 casos por 100 mil habitantes. Quatro estão em área amarela, média incidência, de 100 a 300 casos por 100 mil habitantes: Anastácio, Inocência, Juti e Paranhos. Os outros 75 estão em área vermelha, alta incidência, acima de 300 casos por 100 mil habitantes.
São 8 mortes registradas em Campo Grande e Dourados, 3 em Três Lagoas, 2 em Coxim e 1 em Maracaju, Ponta Porã, Corumbá, Costa Rica, Amambai e Miranda. O último óbito ocorreu no dia 2 de setembro. Trata-se de um idoso, de 78 anos, morador de Dourados, município localizado a 228 km da Capital.
De acordo com o Ministério da Saúde, os principais sintomas da doença são febre a partir de 38,5 graus, dor muscular intensa, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.
A melhor forma de prevenção é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas.
Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser uma das medidas adotadas, principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados.