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Sidrolândia

Em 6 meses, Sidrolândia registra maior número de casos de dengue desde 2019

Segundo o secretário de Saúde, Luiz Alves Pitó, a cidade está enfrentando um surto de dengue devido ao ciclo de pico de incidência, que normalmente ocorre a cada dois anos.

Redação/Região News

12 de Junho de 2023 - 09:15

Em 6 meses, Sidrolândia registra maior número de casos de dengue desde 2019
Foto: Divulgação

No último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, foi constatado que nos primeiros seis meses de 2023, o número de casos de dengue em Sidrolândia ultrapassou as estatísticas do ano anterior, representando a maior incidência desde 2019, quando ocorreu uma epidemia. Durante o primeiro semestre deste ano, foram notificados 1.048 pacientes com sintomas da doença, colocando a cidade na 32ª posição do ranking, e 671 casos foram confirmados por meio de exames laboratoriais. Houve um aumento de 51,88% em comparação ao mesmo período do ano passado, com 690 notificações e 114 casos confirmados (um crescimento de 488,5%). No mesmo período de 2021, foram registrados 42 casos; em 2020, 1.129 notificações e 739 casos confirmados; e há 4 anos (em 2019), houve 1.594 notificações e 299 casos confirmados.

Na série histórica dos últimos 5 anos, de acordo com os boletins epidemiológicos da Secretaria de Saúde, em 2019 foram registrados 1.750 casos prováveis de dengue; em 2020, houve 1.141 casos, quando um idoso de 67 anos faleceu devido à doença; e em 2021, foram registrados 55 casos. No ano passado (2022), ocorreram 345 notificações. Dos 8 mil domicílios visitados pelos agentes de saúde, foram encontrados focos do Aedes aegypti em 400 deles, representando uma infestação de 5%. O nível tolerável de infestação é de até 1%.

Segundo o secretário de Saúde, Luiz Alves Pitó, a cidade está enfrentando um surto de dengue devido ao ciclo de pico de incidência, que normalmente ocorre a cada dois anos, e também devido ao comportamento da população, que não colabora ao não manter seus quintais limpos. O nível de transmissão é alto, pois a cada 100 domicílios, em média, 5 deles possuem focos do Aedes aegypti.