Sidrolândia
Empresa vai refazer trechos do asfalto e inicia nesta semana meio-fio e bocas de lobo
Os fiscais da Prefeitura, após as denúncias de que o asfalto recém aplicado está esfarelando, fizeram um relatório detalhado da situação.
Flávio Paes/Região News
24 de Novembro de 2019 - 21:19
A Marpav Engenharia, empreiteira responsável pela obra, deve iniciar desta semana a abertura de bocas de lobo, além da construção de meio-fio e guias de sarjeta no Bairro Sol Nascente.
Os fiscais da Prefeitura, após as denúncias de que o asfalto recém aplicado está esfarelando, fizeram um relatório detalhado da situação, mostraram os problemas e indicaram as medidas que vão cobrar da empresa (sem custo adicional aos cofres públicos).
Trechos do asfalto das ruas São Paulo e Luiz Bretan serão refeitos porque afundaram. Não resistiram ao peso de um caminhão guincho que transportava na carroceira outro veículo. Conforme o portal da transparência, a empresa já recebeu os R$ 655.623,14 cobrados pela obra.
O setor de engenharia da Secretaria de Infraestrutura lembra que a obra ainda não foi concluída e contesta as críticas do vereador Kennedi Forgiarini de que teria havido erro na execução do projeto. "A empreiteira seguiu exatamente a recomendação do setor de engenharia da Prefeitura. Como não há cascalheira licenciada no município, foi usada uma base de solo cimento, que embora seja mais cara, não gerou nenhum acréscimo de custo. O solo cimento é um material mais resistente ao tráfego pesado", explicou uma das fiscais.
A mesma fonte, garante que foram respeitadas as 72 horas de cura entre a imprimação e a aplicação do pavimento, feito em duas camadas, uma com agregado e emulsão e outra com pó de pedra e emulsão. Nos trechos que serão refeitos, para garantir liberação mais rápida do tráfego, será aplicado o pó de pedra e passado o rolo compressor.
Como ainda não foi construído o meio-fio, as guias de sarjeta, nem aberta as bocas de lobo para a enxurrada escoar pela drenagem, a chuva intensa que caiu na semana passada escorreu pela superfície da pista, se infiltrando nas bordas do pavimento (que deveriam estar protegidos pelas sarjetas). Com isto, casas construídas abaixo do nível da rua alagaram.
Com o excesso de umidade, o asfalto, ainda não completamente curado, cedeu com o peso da passagem de veículos. Na Rua Rosendo Guardiano uma moradora reagiu com irritação ao ser notificada pela Prefeitura por ter construído uma calçada fora de padrão, com características de rampa, que quando chove, represa a enxurrada, retardando o escoamento. Moradora no bairro há 16 anos, ela argumenta que recorreu a esta alternativa, para que seu carro entrasse na garagem separada da rua por uma valeta.