Entidade enfrenta superlotação de cães e gatos e gasta mais de R$ 5 mil por mês com ração

Mantida, metade com recursos da subvenção repassada pela Prefeitura e o restante dos custos garantidos por doações da comunidade, promoções como rifas, a Associação Protetora dos Animais de Sidrolândia, desde 2017, exerce uma tarefa que é de responsabilidade dos donos dos pets e complementarmente do poder público.

Atualmente a entidade cuida em tempo integral de 240 animais, 130 gatos e 110 cães. "Não temos espaço pra receber mais pets", revela a professora aposentada Marli Borsoi hoje dedicada em tempo integral à causa animal. O trabalho da APAS exige disponibilidade de tempo dos voluntários, além de precisarem colocar a mão no bolso para fechar as contas.

Só com ração, o custo por mês supera R$ 5 mil e como há 23 filhotes abrigados, o custo da alimentação deles é mais alto.

A Prefeitura contribui com a subvenção mensal de R$ 10 mil, os R$ 10 mil restantes para fechar as contas, vem de doações ou promoções. Só com ração, o custo por mês supera R$ 5 mil e como há 23 filhotes abrigados, o custo da alimentação deles é mais alto. Com medicamentos, a conta chega a R$ 1,2 mil, além de mais R$ 1.000,00 com vacinas. Ainda de quebra, surgem situações que exigem um esforço extra; levantar mais de R$ 15 mil, para pagar três cirurgias de cães em Campo Grande.

"Precisamos do apoio da comunidade para continuarmos essa luta. As pessoas precisam entender que não podem jogar simplesmente os animais lá no abrigo. Há animais bravos que exigem espaços individuais", explica a professora. “A subvenção da Prefeitura ajuda muito, mas contamos com o apoio da comunidade para reformar algumas baias, dividir algumas e construir outras três", concluiu.