Sidrolândia
Governo quer acabar com eleição para diretor de escolas de tempo integral como o Catarina
O mandato do diretor passará de três para quatro anos e a eleição está programada para o próximo dia 12.
Flávio Paes/Região News
25 de Novembro de 2019 - 07:30
Se a Assembleia Legislativa aprovar projeto encaminhado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), não haverá mais eleição para escolha dos diretores de escolas de tempo integral, como o Catarina de Abreu em Sidrolândia um dos 37 estabelecimentos de ensino da rede estadual que adotam esta modalidade de ensino.
O mandato do diretor passará de três para quatro anos e a eleição está programada para o próximo dia 12. A proposta revoga quatro leis sobre eleição de diretores: 3.244/2006, 3.479/2007, 4.038/2011 e 4.696/2015.
Além do diretor das escolas de tempo integral, o Governo passará ter poder de indicar o diretor das escolas confessionais, indígenas, cívico-militares, técnico-profissionais e de jovens e adultos. Apesar de não prever eleição direta nas reservas indígenas, o governador promete, na mensagem, que os índios vão escolher os novos dirigentes, mas desde que estejam aprovados nas provas de habilidades.
Outra inovação é a partir de agora, perderão direito a voto os professores contratados. Só poderão votar funcionários administrativos e professores concursados.
Atualmente, professores e servidores administrativos, inclusive convocados, possuem peso de 50% na votação. Eles vão continuar com este percentual, mas os docentes temporários não poderão votar. Hoje em dia, há 9 mil professores contratados, metade do quadro do magistério estadual.