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Sidrolândia

Homem chama a Polícia para confessar homicídio cometido há 5 anos e se entregar

Josué Caires Gomes confessou o envolvimento no assassinato de Jair Antunes, de 45 anos, que foi morto a facadas.

Redação/Região News

07 de Junho de 2023 - 14:40

Homem chama a Polícia para confessar homicídio cometido há 5 anos e se entregar
Imagem Ilustrativa. Foto: Lucas Martins/Região News

Supostamente com um sentimento de culpa por ter cometido um crime há 5 anos, o tratorista Josué Caires Gomes chamou a Polícia Militar na casa onde mora  no Jardim São Bento , e se entregou para confessar o envolvimento no assassinato de Jair Antunes, de 45 anos, que foi morto a facadas e enterrado numa valeta aberta no antigo lixão de Rochedo. Segundo o relato de Josué, o crime teria envolvido outras duas pessoas, Sidival Ribeiro da Silva, de 30 anos, que asfixiou Jair com um golpe de "mata leão" e acertou sua nuca com uma barra de ferro, enquanto Anisio Ribeiro Rescala, de 39 anos, pisava no pé da vítima para ajudar a imobilizá-la.

Josué afirmou que, na data do crime, estava com outros dois homens no portão de entrada do lixão desativado de Rochedo. Um deles, Sidival Ribeiro, teria asfixiado a vítima com um "mata leão" e o outro autor, Anísio Ribeiro, pisava no pé de Jair para imobilizá-lo. Jair Antunes desmaiou e foi colocado em um carro, sendo levado até uma valeta na parte central do lixão. Lá, ele foi retirado do carro e recebeu um golpe de barra de ferro na região da nuca, desferido por Sidival, que teria ordenado a Josué que consumasse o crime. Josué afirmou aos policiais que se recusou a matar Jair, mas foi ameaçado pelo homem, então deu duas facadas no peito de Jair. Os três então jogaram o cadáver em uma valeta, cobriram com uma lona e, em seguida, jogaram ossos suínos por cima do corpo e soterraram o local.

O delegado Valmir Messias Moura Fé confirmou as buscas pela ossada e afirmou que o caso ficaria sob responsabilidade do titular de Rochedo, delegado Roberto Duarte Faria. O caso foi registrado como destruição, subtração ou ocultação de cadáver. De acordo com o delegado Roberto Duarte, os trabalhos de busca continuam. No entanto, a área é muito extensa e, sendo um crime que ocorreu há quase cinco anos, há uma dificuldade maior em encontrar a ossada. Além disso, ele não descarta a possibilidade de que o homem esteja mentindo.