Sidrolândia
Hospital e Secretaria começam negociar adesão a mutirão de exames e cirurgias
O programa, que na versão anterior, o Opera MS, teve um resultado bem abaixo das metas contratadas.
Redação/Região News
10 de Maio de 2023 - 15:29
Com o aval da prefeita Vanda Camilo, o secretário de Saúde, Luiz Pitó, começou nesta quarta-feira conversações com a direção do Hospital Elmiria Silvério para adesão ao programa do Governo do Estado que pretende zerar a fila de exames e cirurgias eletivas, neste ano batizado de Programa “MS Saúde, Mais Saúde, Menos Fila".
O programa, que na versão anterior, o Opera MS, teve um resultado bem abaixo das metas contratadas, interessa ao município, porque atenderá a demanda reprimida dos atendimentos, mas também ao hospital que terá uma fonte extra de receita. O Estado planeja fazer 15 mil cirurgias eletivas e 42.500 mil exames diagnósticos, investimento de R$ 52,9 milhões.
O governo decidiu dobrar e até sextuplicar os valores pagos pelo SUS (Sistema Únicos de Saúde) por procedimentos e exames.
Maurício Simões, explicou que a medida foi tomada para compensar defasagem de mais de uma década.
Na segunda-feira, durante o lançamento do “Mais Saúde”, o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, explicou que a medida foi tomada para compensar defasagem de mais de uma década. “A tabela SUS tem 11 anos que não sofre reajuste. Está completamente defasada. Então, nós multiplicamos os valores”.
No caso da cirurgia chamada artrodese intersomática via posterior, um tratamento para a coluna, o Estado pagará R$ 12.997,74 pelo procedimento e arcará com os custos de R$ 13.812,82 nos insumos necessários para a reabilitação ortopédica do paciente.
Na área oftalmológica, a intervenção mais cara é a vitrectomia, para tratamento de doenças na retina, cujo valor pago pela administração estadual ao hospital que realizar o procedimento será de R$ 9.403,68.
O exame mais caro na “tabela própria” é o cateterismo cardíaco, cuja remuneração será de R$ 2,1 mil.