Sidrolândia
MP quer prisão domiciliar com tornozeleira para manicure que dirigia embriagada e participou de assalto
Foi presa pela Polícia Rodoviária Federal no último dia 13, ao ser flagrada dirigindo embriagada na BR-060.
Redação/Região News
23 de Fevereiro de 2020 - 20:28
Há 10 dias a manicure C.V.S.F, 29 anos, residente em Campo Grande, vive um drama, longe dos filhos. Está presa numa das celas da Delegacia de Sidrolândia, com prisão preventiva decretada pela Justiça, juntamente com outras três pessoas. Ela é mãe de dois filhos, um de 5 de outro de 12 anos, uma criança especial que inclusive estuda na APAE.
Foi presa pela Polícia Rodoviária Federal no último dia 13, ao ser flagrada dirigindo embriagada na BR-060, quando retornava à Capital, dirigindo o Celta, cor prata, de placa HTJ-6050, em companhia de outras três pessoas, dois rapazes, um deles Gildson da Silva Vieira, com dois antecedentes por roubo.
O teste do bafômetro indicou embriaguez, com 0,77 mg/l. Além do crime de trânsito, ela é acusada de ter participado de um assalto na Rua Rio Grande do Sul, quando dona R.M foi rendida por um dos passageiros do Celta que levou celulares e bolsas dela e das filhas.
Na quarta-feira de cinzas, quando volta o expediente do Judiciário no período da tarde, o juiz criminal Cláudio Muller Pareja, deve acatar ou rejeitar o parecer do Ministério Público. Diante destas circunstancias específicas da vida familiar da manicure, que trabalha em casa e cuida dos filhos, a promotora Danielle Borghetti deu parecer pelo relaxamento da prisão preventiva, sua conversão em prisão domiciliar com monitoramento por tornozeleira.
C.V.S.F a se envolveu nesta trama, consciente ou inconscientemente, não se sabe, em companhia de uma amiga, L.C.R. Na noite do dia 12 de fevereiro as duas resolveram ter algumas horas de diversão na Boate Mansão Gold, no Portal Caiobá em Campo Grande. Lá encontraram dois rapazes, ainda de madrugada saíram para beber numa conveniência. Resolveram vir para Sidrolândia em companhia deles, Gildson, já mencionado, e R.P.B, 27 anos.
Aqui na cidade teria resolvido procurar um local para comer. Na Rua Rio Grande do Sul, um dos rapazes, provavelmente Gildson, desceu do carro, abordou três mulheres e retornou. Ela disse não ter percebido que o recém conhecido havia praticado um assalto. Versão diferente contou a colega dela, L.C.R, 20 anos. Ela admitiu ter percebido o crime cometido revelou que os rapazes pretendiam fugir para Jardim, mas acabaram desistindo.
Na volta à Capital, a gasolina do Celta acabou e a viagem teve de ser interrompida até que um dos rapazes (com ajuda de um motociclista que os socorreu) trouxe o combustível. Quando retomou a viagem houve a abordagem da Policia Rodoviária Federal que resultou na sua prisão. Ao chegarem na delegacia, às vítimas estavam lá fazendo o boletim de ocorrência.
Os quatro integrantes do Celta foram reconhecidos e com isto, foram presos em flagrante. Dia 14, houve a audiência de custódia, quando a juiz Silvia Eliane Tedardi, converteu a prisão em flagrante dos 4 em preventiva.