Sidrolândia
Prefeito rompe com MDB após ataques do secretário geral; Nilo e Elaine perdem Secretarias
O prefeito Marcelo de Araújo Ascoli (PSL) informou sua decisão por meio de mensagens num grupo de whatsapp restrito aos secretários.
Redação
23 de Novembro de 2019 - 19:07
O prefeito de Sidrolândia, Marcelo de Araújo Ascoli (PSL), resolveu exonerar dois secretários e mais uma leva de servidores que foram nomeados como parte do acordo político que tinha com o MDB (Movimento Democrático Brasileiro), formatado nas eleições de 2016.
O clima entre o médico pediatra e o grupo político do ex-prefeito Daltro Fiuza, já vinha tenso desde setembro, quando Daltro foi reconduzido a presidência do partido e declarou ser pré-candidato a prefeito. Ascoli, na ocasião, chegou ensaiar uma ruptura, mas voltou atrás e manteve os cargos do partido no governo.
Desta vez, a "gota d'água", teria sido as declarações do secretário geral da legenda, vereador Josafá Pinto da Silva, que tem adotado postura de oposição na Câmara Municipal. Fá, como é conhecido, tem sido a voz mais estridente de oposição com críticas a diversos setores da gestão Ascoli.
"Eu, de verdade, não gostaria de fazer isso, mas cansei. Cansei de me atacarem com todas as forças; minha parte profissional e pessoal. Não sou isto que o secretário geral está falando de mim. Tenho defeitos, vários, mas não sou isso. Portanto, segunda-feira, o MDB está fora de nosso governo", desabafou o prefeito numa mensagem postado num grupo de whatsapp.
Membros do grupo do primeiro escalão do governo, foram surpreendidos com a posição do prefeito que relacionou o nome do secretário de Infraestrutura, Nilo Cervo e Elaine Brito, de Desenvolvimento Econômico e Turismo, na lista dos exonerados.
" As exonerações serão feitas hoje (23). Nilo e Elaine e quem mais acompanhar o MDB", escreveu o prefeito que reiterou estar sendo vítima de ataques levianos, falsos e infundados do secretário geral do partido. "Não sou o que o secretário fala de mim", conclui.
Membros do governo disseram que o prefeito só tomou tais medidas drásticas, porque o partido não se posicionou antes aos ataques, apesar de ocupar cargos estratégicos na gestão.