Presidente culpa comissões pela demora para votar recurso da Assistência Social

O presidente da Câmara de Sidrolândia, Carlos Henrique, responsabilizou as comissões técnicas pela demora na tramitação no projeto do Executivo que foi encaminhado ao Legislativo dia 11 de agosto, mas só foi votado mais de 4 meses depois, na última sessão antes do recesso, a da última terça-feira dia 15 de dezembro.

Com a morosidade, a Prefeitura não teve como investir R$ 243.800,00, que recebeu do Governo Federal em julho, na assistência social, incluindo a compra de cestas básicas para 150 famílias de crianças especiais atendidas pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE.

Carlos Henrique disse que só recebeu parecer das comissões nesta terça-feira, momento antes da sessão, quando levou a proposta à deliberação do plenário. Na coletiva que concedeu a alguns veículos de comunicação, tentou responsabilizar o vereador Jean Nazareth, seu adversário político pela demora do trâmite. Jean revela que só recebeu o projeto às 16 horas do mesmo dia e como relator não tem poderes para definir a pauta, que é uma prerrogativa do presidente da Comissão de Cidadania e Legalidade, presidida pelo vereador Geosafá da Silva, colega de bancada de Carlos Henrique.

Jean lembra que o presidente da Câmara ignorou o pedido de audiência protocolado dia 18 de setembro pela presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Marilucia Molina, para detalhar o projeto e tirar eventuais dúvidas dos vereadores. Fá, companheiro de partido de Caré, preferiu encaminhar dia 29 de setembro ofício ao prefeito Marcelo Ascoli para ele informar a relação das famílias beneficiárias das cestas básicas. Dia 13 de outubro a resposta veio por intermédio do secretário de Assistência Social, Paulo Atílio: só a APAE poderia informar a relação dos beneficiários porque a entidade será a responsável pela distribuição das cestas adquiridas pela Prefeitura.