Sidrolândia
Retomada da obra na Hugo Yule depende de correção da planilha e aval para mudar material
Flávio Paes/Região News
01 de Fevereiro de 2021 - 07:49
A retomada das obras de pavimentação da Rua Hugo Yule, no Residencial Morada da Serra, além do fim do período de chuvas praticamente diárias, vai depender do reajustamento de alguns itens da planilha de preços defasados, o recebimento de uma medição de R$ 69 mil em serviços executados e o aval da Caixa Econômica Federal para mudança de um dos insumos a serem usados na base do pavimento.
A obra iniciada em agosto está parada desde o mês de novembro. Como tem chovido muito e houve movimentação de terra para implantação da tubulação de drenagem, a rua está intransitável, trazendo transtornos. A prefeita Vanda Camilo esteve no bairro e pediu paciência aos moradores.
A prefeita esteve na semana passada na Superintendência da Caixa Econômica Federal e recebeu o aval dos técnicos para apresentar as adequações na planilha. Com a pandemia, alguns preços dos materiais de construção triplicaram. Parte deste aumento, que terá de ser absorvida pela Prefeitura como contrapartida do convênio, será neutralizado com a troca do solo cimento por pedra brita granulada na base da pista antes de ser imprimada e receber a capa asfáltica.
Esta troca, segundo cálculos dos engenheiros do Departamento de Planejamento da Prefeitura, reduziria em R$ 16 mil o custo da obra, sem comprometer a resistência e durabilidade do asfalto. O solo cimento é mais indicado para rodovias ou avenidas que recebem tráfego de caminhões, o que não é o caso da Rua Hugo Yule.
A pavimentação da Rua Hugo Yule foi licitada em abril e a ordem de serviço foi assinada dia 29 de abril. Está programada a execução de 6.349,59 m² de asfalto (aproximadamente 705 metros de extensão), desde a Rua Ponta Porã até o final na confluência com a Rua Projetada 2.
A obra é aguardada há mais de 8 anos e foi viabilizada com recursos federais alocados por emendas parlamentares do ex-senador Waldemir Moka e do ex-deputado federal Luiz Henrique Mandetta, que encerraram seus mandatos em 2018.
A C.S Engenharia e Construtora, uma microempresa com sede em Santa Helena, no interior do Paraná, venceu a licitação com a proposta que reduziu em 10,27% (R$ 120.863,78), o orçamento da obra que ficou em R$ 1.055.918,79 (quando o preço de referência era R$ 1.176.782,57).