SIDROLÂNDIA- MS
Empresas ameaçam suspender transporte escolar e 1.200 alunos podem ficar sem aula nesta 2ª-feira
No final da tarde deste domingo, em nota publicada nas redes sociais, as empresas anunciaram que "decidiram paralisar suas atividades a partir de 14 abril de 2025".
Redação/Região News
13 de Abril de 2025 - 18:54

A queda de braço entre 15 das 16 empresas privadas que exploram 38 linhas terceirizadas do transporte escolar podem impedir que 1.200 alunos residentes na zona rural frequentem as aulas em escolas municipais e estaduais a partir desta segunda-feira. No final da tarde deste domingo, em nota publicada nas redes sociais, as empresas anunciaram que "decidiram paralisar suas atividades a partir de 14 abril de 2025".
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Na nota, as empresas se queixaram de até agora não conseguirem ser recebidas pelo prefeito Rodrigo Basso (PL), daí terem decidido paralisar as atividades até que o chefe do Executivo Municipal recebam seus representantes.
Trabalhamos desde o início do ano letivo buscando soluções, mas infelizmente não obtivemos atendimento e o apoio necessário. Lamentamos que isso afete os alunos e alunas que dependem do transporte".
Desde o início da atual gestão as empresas terceirizadas estão em pé de guerra com o ex-vereador Cezar Luiz Assmann, nomeado secretário Especial encarregado de administrar o transporte escolar.
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Di Cezar tirou 8 linhas que eram exploradas por duas empresas com 10 ônibus e foram incorporadas por ônibus da frota própria da Secretaria. O adiamento do início das aulas de 17 de fevereiro para 10 de março, afetou as finanças das empresas que perderam quase duas semanas de receita. Até agora, não receberam pelo serviços que prestaram em março.
Só no sábado, 8 de março, 48 horas antes do início das aulas nas escolas, com a intervenção pessoal do prefeito, as empresas aceitaram transportar os alunos, concordando com a redução do valor pago pelo km rodado (fixados em 2019), mas tendo de contratar monitores para acompanhar o trajeto dos ônibus. Em contrapartida a Prefeitura flexibilizou algumas exigências cobradas das empresas: ampliaram de 7 para 20 anos o tempo de fabricação dos veículos; foi liberada a utilização de Kombis.
Ao invés da exigência de seguro total de cada carro (custa R$ 70 mil que as seguradoras não fazem para carros acima de 10 anos). Continuo sendo o seguro de acidente por passageiro. Para o segundo semestre a Prefeitura terá fazer uma nova licitação para contratação das empresas. O transporte escolar teve o orçamento anual foi enxugado de R$ 16.274.500,00 para R$ 15.982.500,00. Houve o empenho de R$ 2.434.523,84, mas até agora só houve o pagamento de R$ 73.435,46.