SIDROLÂNDIA- MS
Justiça decreta prisão preventiva de funcionário que vendia drogas a colegas de trabalho
O magistrado não acatou os argumentos do defensor público Leonardo Gelatti, que pediu a liberdade provisória do suspeito, alegando que ele era réu primário.
Redação/Região News
11 de Agosto de 2024 - 20:30
O juiz de plantão Marco Antônio Montagnana Morais homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva de E.B.S.X., funcionário da JBS preso na sexta-feira pela Polícia Militar com 20 porções de maconha que levava para vender a colegas de trabalho. O magistrado não acatou os argumentos do defensor público Leonardo Gelatti, que pediu a liberdade provisória do suspeito, alegando que ele era réu primário, tinha residência fixa e ocupação lícita. "A busca realizada em E.B.S.X. carece de fundamentação objetiva, uma vez que os policiais não demonstraram qualquer indício concreto que justificasse a suspeita de posse de drogas", defendeu o advogado.
O magistrado, no entanto, rejeitou esse argumento, destacando que o flagrante ocorreu enquanto E.B.S.X. se dirigia ao trabalho. "Essa circunstância indica, a princípio, que o tráfico em questão se dava de maneira contumaz. Vale destacar que a droga, ao que consta, seria vendida para funcionários do frigorífico onde ele trabalha, o que representa um risco inegável à segurança de todos ali", afirmou o juiz.
E.B.S.X. foi abordado pela guarnição enquanto se deslocava para o serviço. Nos bolsos do casaco e da calça dele, os policiais encontraram sete trouxinhas de maconha. O suspeito admitiu que as porções foram encomendadas por colegas de trabalho, que pagariam R$ 20,00 por cada uma. Muito nervoso, ele acabou confessando que tinha um "tijolo" de maconha escondido em casa, onde os policiais encontraram, na geladeira, 258 gramas do entorpecente, além de uma balança de precisão usada para preparar as "trouxinhas" de maconha.