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SIDROLÂNDIA- MS

Mecânico que morreu em acidente é sepultado no Cemitério São Sebastião

O mecânico Bruno Lopes de Freitas foi sepultado na manhã desta quarta-feira no Cemitério São Sebastião.

Redação

05 de Março de 2025 - 09:28

Mecânico que morreu em acidente é sepultado no Cemitério São Sebastião
Bruno Lopes de Freitas. Foto: Reprodução/Babalizando MS

Em clima de consternação, foi sepultado na manhã desta quarta-feira no Cemitério São Sebastião, o mecânico Bruno Lopes de Freitas, 33 anos, que morreu na tarde da última segunda-feira ao ser esmagado por um caminhão quando trabalhava numa oficina na Avenida Dorvalino dos Santos.

Mecânico que morreu em acidente é sepultado no Cemitério São Sebastião
Oficina mecânica onde o acidente aconteceu. Foto: Reprodução/Rádio Pindorama Jota FM

A suspeita é de que o macaco hidráulico tenha cedido durante os reparos do veículo. Cinco homens ergueram o veículo para que o mecânico pudesse ser socorrido. O socorro chegou a ser acionado, mas a vítima já estava sem sinais vitais.

A irmã de Bruno Lopes de Freitas, Fran Nascimento, manifestou indignação pela demora na liberação do corpo e pelo tratamento recebido pelo Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande.

Na terça-feira Fran fez um desabafo emocionado nas redes sociais. “Levaram o corpo do meu irmão Bruno Lopes de Freitas, vítima fatal do acidente com a carreta, e o corpo voltou cheio de larvas… Não tiveram o mínimo de respeito no IML de Campo Grande… nem bicho tem esse fim. Está sendo velado de caixão lacrado. Total descaso. Não poderemos nem dar o último adeus.”

Ela ainda completou: “Fica nossa tristeza e indignação… ficaram mentindo o dia todo, e o corpo só chegou agora pouco. Peço oração, pois ele era um cara incrível, trabalhador, e não existe nunca a possibilidade de nos conformar com isso.”

Três mortes

Desde junho do ano passado, Bruno foi o terceiro trabalhador a morrer em Sidrolândia, vítima de acidente de trabalho. No dia 15 de dezembro, Oséias Pereira Alves, mais conhecido como “Tachinha”, morreu no canteiro de obras da Inpasa.

Ele foi o segundo trabalhador que morreu durante obras no complexo industrial da inpasa. Em junho do ano passado, Judson Cleiton Andrade, de 30 anos, caiu de uma altura de 20 metros e morreu, mesmo sendo socorrido com vida. Em outubro, na mesma fábrica, quatro pessoas ficaram feridas após um silo descarregado, ceder.