SIDROLÂNDIA- MS
Prefeito recebe empresários, fecha acordo e ônibus escolares voltam a funcionar
O impasse foi revolvido após o prefeito Rodrigo Basso se reunir com os empresários que vinham cobrando há mais de um mês este encontro.
Redação/Região News
14 de Abril de 2025 - 15:01

Após uma manhã de paralisação, que impediu alunos residentes na zona rural de irem para escola nesta segunda-feira, os ônibus das empresas que exploram as 38 linhas terceirizadas do transporte escolar voltaram a rodar para atender os alunos que estudam no período vespertino.
O impasse foi revolvido após o prefeito Rodrigo Basso se reunir com os empresários que vinham cobrando há mais de um mês este encontro.''
O prefeito assumiu o compromisso de assinar um termo de confissão de dívida para garantir o pagamento das notas referentes ao serviço prestado a partir do dia 10 de março, quando começou o ano letivo. Nos últimos dias os empresários receberam a informação de que o mês passado ficaria em aberto e só receberiam o mês de abril ainda em curso.
Para atenuar a defasagem do valor por quilômetro rodado pagos as empresas, congelado desde 2010, o prefeito se comprometeu a custear o salário dos monitores, que passaram a ser exigidos neste ano. Diante do impasse configurado desde ontem à noite, quando as empresas anunciaram a interrupção dos serviços, escolas como a Paulo Firmo, do Assentamento Eldorado, chegaram a suspender as aulas até por conta das chuvas.
Divergência
Desde o início da atual gestão as empresas terceirizadas estão em pé de guerra com o ex-vereador Cezar Luiz Assmann, nomeado secretário Especial encarregado de administrar o transporte escolar. Di Cezar tirou 8 linhas que eram exploradas por duas empresas com 10 ônibus e foram incorporadas por ônibus da frota própria da Secretaria. O adiamento do início das aulas de 17 de fevereiro para 10 de março, afetou as finanças das empresas que perderam quase duas semanas de receita. Até agora, não receberam pelo serviços que prestaram em março.
Só no sábado, 8 de março, 48 horas antes do início das aulas nas escolas, com a intervenção pessoal do prefeito, as empresas aceitaram transportar os alunos, concordando com a redução do valor pago pelo km rodado (fixados em 2019), mas tendo de contratar monitores para acompanhar o trajeto dos ônibus. Em contrapartida, a Prefeitura flexibilizou algumas exigências cobradas das empresas: ampliaram de 7 para 20 anos o tempo de fabricação dos veículos; foi liberada a utilização de Kombis. Ao invés da exigência de seguro total de cada carro (custa R$ 70 mil que as seguradoras não fazem para carros acima de 10 anos), continuou sendo o seguro de acidente por passageiro. Para o segundo semestre a Prefeitura terá de fazer uma nova licitação para contratação das empresas responsáveis pelo serviço. O transporte escolar teve o orçamento anual e foi enxugado de R$ 16.274.500,00 para R$ 15.982.500,00. Houve o empenho de R$ 2.434.523,84, mas até agora só houve o pagamento de R$ 73.435,46.