Prefeitura vai pressionar DNIT e até recorrer a Justiça pela retirada de trilhos da área urbana

O prefeito Rodrigo Basso planeja iniciar mobilização em busca de adesão a um abaixo-assinado dirigido ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte) pela retirada dos trilhos do centro de Sidrolândia. Se o documento não for suficiente para sensibilizar a autarquia à remover a malha ferroviária, que está ociosa desde 1996 quando os trens pararam de circular no  ramal Campo Grande /Sidrolândia/Maracaju/Ponta Porã, Rodrigo não descarta a possibilidade de recorrer à Justiça para garantir o atendimento da reivindicação.

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De acordo com o prefeito, numa reativação do transporte ferroviário de cargas, será uma imposição a construção de um contorno porque seria inviável os trens voltarem a circular pelo perímetro urbano, principalmente por causa dos riscos de acidente nas passagens de nível.

A intenção inicial do prefeito com a retirada dos trilhos é a pavimentação da Rua Afonso Pena, com pista de 15 metros e calçada, pontos com áreas entre as ruas Generoso Ponce e João Márcio Ferreira Terra. O restante do traçado, onde haveria espaço para uma orla, tem uma das margens ocupadas pelo acampamento Jatobá.

Entraves

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A retirada dos trilhos da área central de Sidrolândia não depende apenas do DNIT, segundo informações apuradas pela reportagem do Região News, já que embora os trens não circulem há 29 anos, o ramal ferroviário Campo Grande/Ponta Porã, assim como o trecho Corumbá/Bauru, continua no acervo da concessionária Rumo.

O prefeito diz que reviu a intenção inicial do projeto de anel rodoviário saindo da MS-162, passando perto do Frigorífico Balbinos. A ideia agora é que este braço comece atrás da Estação de Tratamento de Esgoto e termine perto da Inpasa.