SIDROLÂNDIA- MS
Preso com 10 kg de drogas é colocado em liberdade após receber pena de 16 meses de prisão e multa de R$ 9,1 mil
Está em liberdade desde a semana passada, após 6 meses na cadeia, o catarinense de Itajaí, A.L.S., preso pela Polícia Militar no último dia 24 de maio.
Redação/ Região News
17 de Novembro de 2024 - 18:29
Está em liberdade desde a semana passada, após 6 meses na cadeia, o catarinense de Itajaí, A.L.S., preso pela Polícia Militar no último dia 24 de maio com 10 quilos de maconha na bagagem. Como não tinha antecedentes criminais e a polícia não conseguiu demonstrar no inquérito que ele tinha conexões com o crime organizado, o juiz criminal aplicou este atenuante (além da confissão espontânea) para reduzir em mais de 80% a pena, de 5 anos e 10 meses para um ano e 6 meses no regime aberto, além do pagamento de multa no valor de R$ 9.118,00.
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O juiz substituiu a pena restritiva de liberdade por duas restritivas de direito. Ele será obrigado a prestar uma hora diária de serviços comunitários a uma entidade filantrópica ao longo de 480 dias, tempo de duração da pena. Além disso, terá de permanecer em casa aos finais de semana, entre 22 horas e 6 horas da manhã do dia seguinte.
O entendimento do juiz é que A.L.S. foi recrutado pelo tráfico de drogas como "mula". Ele confessou que recebeu a droga em Ponta Porã e ganharia R$ 1 mil para deixar o entorpecente na rodoviária de Brasília. Os policiais encontraram a droga na bagagem que tinha, com o ticket da poltrona 37 onde estava sentado o catarinense.
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Quem também garantiu o direito de continuar em liberdade, só que com o uso de tornozeleira eletrônica, foi A.S.N., 26 anos, condenada a 4 anos e 2 meses por tráfico de drogas e ao pagamento de multa no valor de R$ 19.576,96. Presa no dia 13 de fevereiro do ano passado, levando na bagagem 10 tabletes de droga, ela ficou apenas 10 dias presa. Em 23 de fevereiro, teve a prisão preventiva revogada pelo então juiz criminal Cláudio Muller Pareja. O magistrado levou em conta que a acusada tem dois filhos menores (um de 3 anos e outro de 6 anos), tem residência fixa em Colombo, cidade paranaense, e o marido dela tem emprego com carteira assinada.
A.S.N. receberia R$ 2 mil para deixar em Florianópolis a droga que lhe foi entregue em Ponta Porã. A maconha foi apreendida em fiscalização de rotina da Polícia Militar em um ônibus que fazia a linha Ponta Porã/Campo Grande.