Vereadores pedem mudanças e votação de projeto que garante 4 assessores por gabinete é adiada

Foi cancelada a sessão extraordinária da Câmara que aconteceria nesta sexta-feira às 17 horas para votação do projeto de Lei Complementar 01/2025 de mudanças na estrutura de cargos e salários dos servidores comissionados.

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Na quinta-feira os vereadores se reuniram, sem a presença do presidente, Otacir Figueiredo, decidiram adiar a votação para fazer algumas adequações na proposta. "O projeto precisa de algumas correções para garantir aos vereadores condições de trabalho", comenta o vereador Gabriel Autocar.

Na estrutura atual cada vereador tem um assessor com um salário de R$ 1.632,00, mais R$ 1.305,60 de gratificação e o auxílio alimentação. Com a fixação do salário de R$ 2.500,00 para os assessores parlamentares, seria tirada a complementação salarial sob a forma de gratificação.

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A maior queixa dos parlamentares até o ano passado era de que alguns vereadores mais alinhados com a Mesa Diretora garantiam um número maior de assessores e com remuneração mais alta. Segundo vereadores ouvidos pela reportagem, que pediram para seus nomes preservados, há uma pressão para que a nomeação de cargos em comissão, com salários acima de R$ 10 mil, deixe de ser prerrogativa exclusiva da presidência e cada bancada possa apadrinhar pelo menos um dos contemplados essas funções.

Até o mês passado, a Câmara tinha 54 comissionados, que somavam uma folha de R$ 235.701,30 e 32 efetivos, cujos salários custam aos cofres públicos R$ 182.536.536,51.