Sidrolandia
Acordo reflete solidez de projeto nacional diz Vander
O nome petista para vice é o do ex-ministro Patrus Ananias
Conjuntura On-line
08 de Junho de 2010 - 16:50
O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) disse que o acordo entre o PT e o PMDB para a sucessão em Minas Gerais refletiu a solidez do projeto de transformação nacional liderado pelo presidente Lula, sustentado pelas forças que apoiam seu governo e estão comprometidas com a candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff.
Para o deputado, por ser Minas um componente estratégico e decisivo na geopolítica da sucessão presidencial o projeto nacional agora consolidou-se de vez, graças ao que considera gesto de maturidade e grandeza dos dois partidos mineiros.
Não há como negar a influência preponderante dos grandes colégios eleitorais como São Paulo, Rio, Minas e Bahia na disputa presidencial. Portanto, é de estados assim que brotam as diferenças determinantes no processo e os aliados mineiros de Lula souberam entender essa realidade, comentou Vander, referindo-se ao acordo fechado ontem (7) no qual o PT abriu mão de lançar a candidatura de Fernando Pimentel para apoiar o ex-ministro peemedebista Hélio Costa.
Em contrapartida, o PMDB mineiro cedeu as vagas da chapa majoritária a vice-governador e ao Senado ao PT (que deve indicar Pimentel). O nome petista para vice é o do ex-ministro Patrus Ananias.
Segundo Vander Loubet, a inexistência de acordo semelhante em Mato Grosso do Sul não interfere no mosaico estratégico nacional e atende uma circunstância natural definida pela autonomia assegurada ao diretório estadual do PT pela cúpula dirigente do partido.
Seria igualmente natural e politicamente lógico se o atual governador (André Puccinelli, do PMDB) também apoiasse a candidatura da Dilma, seguindo a resolução nacional de seu partido. Mas ele ainda não se decidiu e este é um assunto que só a ele diz respeito, analisou.
Da minha parte, mesmo sendo adversários na disputa local, eu gostaria de ver todas as forças políticas do nosso Estado pedindo votos para a Dilma, acrescentou Vander.