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Sidrolandia

Advogado desmente depoimento de menor e Bruno se cala

Goleiro e os outros suspeitos deixaram local após cerca de meia hora; "Essa história de mão jogada pra cachorro não existe", diz defesa

Estadão

22 de Julho de 2010 - 15:58

Sem falar uma palavra, em menos de meia hora, o goleiro Bruno, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, deixaram o Juizado da Infância e da Juventude, em Contagem. Os depoimentos buscavam esclarecer a participação do menor J. no desaparecimento de Eliza Samudio. "Ele não vai repetir palavras que não foram ditas e sim colocadas na boca dele. Essa história de mão jogada pra cachorro não existe", disse Eliezer Jonatas de Almeida, advogado do adolescente.

Antes de entrar no Juizado, Almeida afirmou que como seu cliente já falou com o juiz, não haveria necessidade de falar novamente hoje. Ele disse ainda que J. está aliviado, mas ansioso. Perguntado se foi a polícia que colocou as palavras na boca do menor, o advogado respondeu: "Vocês deduzem".

Todos os suspeitos foram intimados a depor e chegaram no Juizado por volta das 13h30 desta quinta-feira, 22, mas decidiram não responder às perguntas do juiz Elias Charbil Abdou Obeid.

Almeida disse ainda que o menor sustenta que foi simplesmente contratado para dar um susto em Eliza. "Ele nunca soube quem é Bola e também não levou a polícia na casa do Bola".

Mesmo assim, o advogado do menor disse que não vai pedir a anulação dos depoimentos que já foram feitos porque estão apenas inquérito e não na Justiça. Já a defesa dos outros suspeitos disseram apenas que seus clientes não falariam.