Álbum da Copa do Mundo vira febre entre atletas das seleções de vôlei

O levantador Marlon começou a colecioná-las há menos de um mês. O meio de rede Éder se uniu ao grupo restando muito pouco para completar as páginas e encontrou ali mesmo, no quarto que as campeãs olímpicas Fabi e Sassá dividem, a figurinha que faltava. Marlon lembra que começou a juntar as primeiras figurinhas de Copa, em 86. 

Elas vinham dentro dos chicletes. Para ver todas, oferecia as gomas de mascar para os amigos ou tinha que colocar um monte delas na boca - disse o jogador, que se recupera de uma fratura no dedo anelar da mão direita, ocorrida durante as quartas de final da Superliga.

A paixão de Marlon por futebol também o fez colecionar os álbuns dos campeonatos Brasileiro e Italiano, na época em que defendeu o Cuneo, na temporada 2007/2008. Mas, durante uma arrumação da casa, a mãe doou diversos livros e eles acabaram tendo o mesmo destino. Mas o levantador pretende guardar o da Copa da África do Sul para o filho Marlon, de apenas cinco meses. Ele aposta que o Brasil tem chances de chegar à semifinal.

- Eu acredito em uma semifinal. A partir daí será outro campeonato - afirmou.

Reta final de preparação

Se a seleção de Dunga faz os ajustes finais para tentar o hexa nos gramados sul-africanos, a de Bernardinho entra na reta final de preparação para a Liga Mundial. A estreia está marcada para os dias 4 e 5 de junho, contra a Bulgária, em Uberlândia. Em seguida, a equipe seguirá para Brasília, onde medirá forças com a Holanda, nos dias 12 e 13. A Coreia do Sul será a última adversária da primeira fase jogando em casa. O confronto será disputado nos dias 18 e 19, no Maracanãzinho.

Depois das partidas no Brasil, a seleção embarcará para o exterior, onde enfrentará Holanda (26 e 27 de junho), Coreia do Sul (3 e 4 de julho) e Bulgária (8 e 9 de julho). A fase final será realizada entre os dias 21 e 25 de julho, em Córdoba, na Argentina.

O técnico Bernardinho considera a Bulgária a principal adversária de seu time nesta primeira fase.

- Teoricamente a Bulgária é a adversária mais difícil, mas a Holanda vai incomodar muito. É uma equipe jovem, talentosa e muito forte, e que pode se inserir nessa briga pela primeira colocação na chave. A Coreia pode vencer qualquer uma das seleções, mas não acho que venha a disputar o primeiro lugar - disse.

- São jogadores muito altos, bons de bloqueio e que sacam muito bem. Não teremos muito tempo de preparação para esta Liga Mundial, que deve ser a mais difícil dos últimos anos, mas vamos tentar nos superar dentro de quadra.