Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 11 de Outubro de 2024

Sidrolandia

André espera que Serra ganhe com 15% sob Dilma em MS

O governador André Puccinelli em ato pró-Serra em Campo Grande pediu para os eleitores que novamente votem no tucano

Campo Grande News

22 de Outubro de 2010 - 21:12

Ele espera que em Mato Grosso do Sul o adversário de Dilma Rousseff (PT) ganhe com 15 pontos percentuais em relação à petista.

Por isso, o peemedebista pediu para que as pessoas votem no seu candidato e não viajem no dia da eleição. Em discurso emocionado, Puccinelli frisou que no evento de hoje estão presentes 56 prefeitos contra os nove, que, segundo ele, prestigiaram o deputado federal Michel Temer (PMDB), candidato a vice na chapa de Dilma, em reunião realizada ontem na Capital.

André reconheceu que realmente costumava chamar Dilma de fada madrinha, mas agora prefere citá-la apenas como “ex-fada madrinha”. O governador, inclusive, aproveitou a ocasião para chamar os petistas de “mentirosos e safados”, desmentindo que tenha chamado Dilma de bruxa, como algumas lideranças petistas já afirmaram.

A respeito de sua campanha, André disse que apenas mostrou sua plataforma de trabalho e não fez criticas pessoais a ninguém, muito menos agressões. “Mas o PT fez uma das campanhas mais baixas que Mato Grosso do Sul já viu”.

Mesmo recebendo criticas por todos os lados, André salienta que sua campanha foi mantida sob propostas e o reflexo se deu nas urnas. Ele confessou que ficou bastante irritado com a campanha televisiva de Zeca do PT na última semana, que mostrou Dilma e o presidente Lula atribuindo a ele declarações que não tinha feito.

Apesar de ser um grande amigo de Temer, o governador apenas explicou que “a Dilma é adversária. Mas amigo do Michel eu vou continuar sendo”.

Ainda comparando sua campanha à do PT, Puccinelli argumentou que “nunca ofendemos o presidente Lula, mas ele nos ofendeu muito. Nós não somos dessa laia, não baixamos o nível”.

Em suas declarações finais, o peemedebista alegou que a população sul-mato-grossense quer um estado de paz no campo, longe de invasões, sem greves e que passou de sexto para o terceiro melhor salário para o magistério.