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Sidrolandia

Artuzi foi transferido por risco de atentado, diz Jacini

Foi a segunda vez que ameaças a Artuzi são apontadas como causa de sua mudança de unidade policial

Campo Grande News

26 de Outubro de 2010 - 09:36

O secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Wantuir Jacini, atribuiu nesta manhã a transferência do prefeito afastado de Dourados, Ari Artuzi, para o Presídio Federal, a informações de que poderia haver um atentado contra ele no Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).

O secretário não detalhou qual seria a ameaça, mas citou que não seria “algo mais sutil, como envenerarem a comida dele, a bebida dele”. Segundo ele, a suspeita foi informada por duas fontes.

Jacini disse, diferente de versão divulgada na semana passada, apontando a existência de um plano de fuga de Artuzi, que a transferência dele foi para garantir a segurança do prefeito afastado.

Foi a segunda vez que ameaças a Artuzi são apontadas como causa de sua mudança de unidade policial. No dia 24 de setembro, ele havia sido transferido do 3º Distrito Policial para o Garras, sob essa mesma alegação.

A ida de Artuzi para o presídio federal, conforme o secretário, também foi por causa dos problemas que estavam provocando a presença deles em delegacias, que não são unidades preparadas para receber presos por muito tempo.

O secretário também comentou que, em razão da negativa da justiça de libertar Artuzi, uma unidade prisional é o local mais adequado para que ele permaneça preso.

No presídio federal, ele poderá, por exemplo, receber visitas, o que só aconteceu uma vez no período em que ficou nas unidades da Polícia Civil.

Estrutura -. O secretário também comentou que, em razão da negativa da justiça de libertar Artuzi, uma unidade prisional é o local mais adequado para que ele permaneça preso.

O advogado de Artuzi, Carlos Marques, disse ao />Campo Grande News />qualquer plano de fuga ou atentado envolvendo seu cliente.

Para ele, a mudança de local foi mais uma conveniência do Poder Público.
O advogado reconheceu que as acomodações, e até a comida, no presídio federal são melhores, mas disse que o interesse verdadeiro de seu cliente é ser libertado. “Não faz mais sentido essa prisão”.

Depois da decisão do TJ (Tribunal de Justiça) na semana passada em conceder a liberdade a Artuzi, Marques disse que espera agora a publicação do acórdão sobre o caso para anexar ao pedido de habeas corpus já feito ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) e que aguarda julgamento.