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Sidrolandia

Assentado morto deixa filho de 11 anos cadeirante, com doença degenerativa

Só há três anos os médicos diagnosticaram a doença que desde os oito anos impede o menino de continuar andando.

Flávio Paes - Região News

13 de Outubro de 2017 - 15:14

Além de superar a dor pela perda do marido, Célio Roberto dos Santos, morto de forma trágico na noite desta quinta-feira (13) num acidente na MS-162 no qual teve o corpo dilacerado e a cabeça decepada, a viúva, Rosangela Cristina, terá de encontrar forças para encarar o desafio de assumir sozinha a responsabilidade de cuidar dos filhos.

Uma adolescente de 15 anos, Sandy e o menor de 11 anos, Célio Roberto dos Santos Junior, vítima de uma doença degenerativa (distrofia muscular de Duchenne), causada pela ausência de uma proteína essencial para os músculos. Sem essa proteína, o músculo vai degenerando progressivamente.

Só há três anos os médicos diagnosticaram a doença que desde os oito anos impede o menino de continuar andando. Ele precisa passar por sessões semanais de fisioterapia em Campo Grande, mas um acidente doméstico atrasou o início do tratamento. Júnior caiu da cadeira e fraturou as duas pernas. Já recuperado da fraturada, o desafio seguinte será conseguir vaga na van locada pela Prefeitura para diariamente levar pacientes que fazem tratamento na capital.

Hosana Souza, que por 12 anos atuou como agente de saúde no Assentamento Geraldo Garcia, na época organizou um almoço para ajudar a família. Este gesto de solidariedade consolidou uma amizade que perdurou, mesmo após ela ter mudado do assentamento para a cidade. Neste momento de dor enfrentada pela amiga, tomou as rédeas da situação para resolver questões como o do sepultamento de Célio.

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