Bovespa tem leve queda após abertura; dólar marca R$ 1,75

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) registra perdas nos primeiros negócios desta quinta-feira. O forte crescimento chinês, conforme revelado ontem à noite, deve despertar temores de que o Pequim volte a lançar mão de medidas para conter a economia. O país é grande importador de commodities brasileiras e a notícia deve ter impacto sobre o mercado brasileiro de ações.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, recua 0,09%, aos 70.972 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 0,34%. Na Europa, a Bolsa de Londres sobe 0,22%; em Frankfurt, o índice Dax retrai 0,08%.

O dólar comercial é vendido por R$ 1,750, em um avanço de 0,05% sobre o fechamento de ontem. A taxa de risco-país marca 166 pontos, número 6,74% abaixo da pontuação anterior.

Entre as primeiras notícias do dia, o Departamento de Trabalho dos EUA reportou um aumento na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego pela segunda semana consecutiva. O número de pedidos iniciais teve um aumento de 24 mil solicitações, quando o mercado esperava uma queda em torno de 20 mil unidades.

No front doméstico, a FGV apontou inflação de 0,63% em abril, ante variação de 1,10% em março, pela leitura do IGP-10.

Ontem à noite, o governo chinês revelou que o PIB (Produto Interno Bruto) teve um crescimento de 11,9% no primeiro trimestre, acima das projeções do mercado financeiro (consenso em 11,7%); ainda no primeiro trimestre, a produção industrial teve aumento de 19,6%, quando economistas do setor financeiro esperavam uma cifra de 18,2%; a inflação do período foi de 2,4% em março. Analistas de bancos esperavam uma variação de 2,6%.