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Sidrolandia

Brasil precisa erradicar a pobreza, afirma candidata Dilma Rousseff

Dilma é uma das principais aspirantes a ocupar o Palácio de Planalto nas eleições de outubro próximo, junto ao candidato do opositor Partido da Social Democracia Brasileira, José Serra

Prensa Latina

22 de Julho de 2010 - 16:15

A candidata à presidência pela coalizão "Para o Brasil Seguir Mudando", Dilma Rousseff, assegurou que a erradicação da pobreza extrema resulta a principal tarefa que demanda esta nação.

  Acabar com a miséria é a condição primordial para que cresça a economia nacional, afirmou a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT), que junto ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), encabeçam a coalizão de 10 agrupamentos políticos sob o lema Para o Brasil Seguir Mudando.

Em entrevista no Programa 3 a 1, da estatal TV Brasil, Dilma assinalou ontem à noite que as ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para combater a pobreza permitiram que o país saísse rápido e bem da crise financeira internacional.

Dilma é uma das principais aspirantes a ocupar o Palácio de Planalto nas eleições de outubro próximo, junto ao candidato do opositor Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), José Serra, que também encabeça uma coalizão de vários agrupamentos políticos de tendência de centro-direita.

Além disso, Dilma mencionou a educação como o principal fator para promover uma maior inclusão social no Brasil, ao mesmo tempo em que recusou a tese de que o país investe em ensino superior e não na educação básica, cuja qualidade -apontou- passa por contar com professores mais capacitados e com melhores salários.

Não se consegue uma educação de qualidade só com boas edificações e com laboratórios, mas sim aumentando o valor dos professores, primeiro com uma boa preparação e depois com salários adequados que atraiam as pessoas mais capacitados a exercer o magistério, sentenciou a candidata presidencial.

Por outro lado, Dilma sustentou que as políticas públicas brasileiras requerem estar enfocadas nas mulheres, uma vez que -precisou- estas têm o papel fundamental na família, é uma espécie de cimento, de fator de coesão.

Talvez por isso, destacou Dilma, está dado o sucesso das políticas de inclusão social e distribuição de renda do governo Lula, porque esses programas beneficiam diretamente as mulheres.

A candidata presidencial defendeu também uma ampla reforma tributária que aumente a base da arrecadação e alivie os impostos das micro e pequenas empresas, dos salários e dos produtos essenciais, como os medicamentos.

Interrogada sobre seu menor carisma em comparação a Lula, Dilma apontou que o vai compensar com muito trabalho e agregou que ela vai honrar o legado do presidente brasileiro, de quem disse ter aprendido muito em seus sete anos e meio de trabalho junto a ele.

Quanto à política externa, a candidata presidencial afirmou que não pode ser contaminada por posições pessoais nem para fazer campanha eleitoral falando mal de outros países, e destacou que o Brasil precisa se colocar como líder da América Latina, que promova a paz na região.

"Não acho que seja função de um dirigente e de um país posicionar-se sobre a política interna de outra nação a não ser que queira construir um ambiente altamente instável na região", ressaltou.