Sidrolandia
Burocracia e falta de contrapartida travam construção de ceasa
A empreiteira responsável pela obra avalia a possibilidade de pedir rescisão do contrato.
Flávio Paes - Região News
31 de Outubro de 2017 - 10:14
Embora a última parcela do recurso federal (R$ 225 mil) esteja na conta da Prefeitura há mais de um ano (desde o dia 30 de agosto de 2016), a construção do centro de comercialização do produtor está parada desde o final do ano passado, quando foi interrompida com 70% do serviço concluído e tinham sido pagos R$ 220 mil do valor do convênio. Falta basicamente a parte de acabamento.
A empreiteira responsável pela obra avalia a possibilidade de pedir rescisão do contrato. A retomada da construção depende do município liberar os R$ 64.528,83 da contrapartida e pagar a empreiteira R$ 60 mil, referente ao aditivo do contrato que é necessário para cobrir serviços executados que não estavam no projeto original, como por exemplo, a construção da caixa d'água.
O projeto foi elaborado ainda em 2012, na gestão do ex-prefeito Daltro Fiuza, o convênio foi firmado no dia 27 de dezembro daquele ano, com o então Ministério do Desenvolvimento Social no valor de R$ 450 mil, mais a contrapartida, já mencionada, de R$ 64.528.83.
Os recursos foram alocados por meio de emenda do então deputado federal Reinaldo Azambuja que tinham sido perdidos, mas foram recuperados pelo na época senador Delcídio do Amaral.
Só em agosto de 2015, quase três anos depois, a empreiteira instalou o canteiro de obras numa área de 4 mil metros quadrados ao lado do quartel do Corpo de Bombeiros. Neste período houve uma série de entraves burocráticos junto à Caixa Econômica Federal
Segunda etapa
A Construtora São Braz venceu a licitação com a proposta de construir a central de abastecimento ao custo de R$ 388.148,00, valor que foi corrigido. Numa segunda etapa estava prevista a construção de uma unidade de separação e classificação dos produtos com 450 metros quadrados. Em 2013 chegou a ser empenhado R$ 450 mil junto à Superintendência Nacional do Centro-Oeste (Sudeco) para esta nova etapa.
O projeto do Ceasa se arrasta desde 2011, quando a Prefeitura desafetou 9 mil metros quadrados para a construção da central. Em 2013 houve um desmembramento da área, com a destinação de metade para a construção do quartel dos bombeiros.
Chegou a ser cogitada a retomada de uma área vizinha (doada em 2010 para a Pavilândia) para restabelecer os 9 mil metros quadrados reservados. A empresa se instalou no local, onde construiu escritório e a plataforma de produção de artefatos de cimento. A unidade gerou 04 empregos diretos e 10 indiretos.