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Sidrolandia

Centrais sindicais gastam R$ 800 mil em ato pró-Dilma

Redação de noticia

02 de Junho de 2010 - 10:33

Com o lema da luta “contra o retrocesso” nas eleições deste ano, as centrais sindicais realizaram ontem, no Estádio do Pacaembu, seu primeiro ato político unificado e pregaram ampla mobilização dos trabalhadores em outubro pela continuidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar da cautela dos principais líderes, sindicalistas e políticos citaram o nome da pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff. Ao custo de R$ 800 mil, dos quais R$ 135 mil para o aluguel do estádio e outros R$ 35 mil para a companhia de trânsito coordenar o tráfego na região do Pacaembu, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, CGTB, CTB e Nova Central reuniram cerca de 23 mil pessoas, segundo registro das catracas, e aprovaram, por aclamação, um manifesto político e uma agenda com cerca de 250 propostas para o próximo governo. A Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora) tem sigla homônima ao congresso intersindical realizado em 1981, no qual não houve acordo para uma proposta única. Desta vez, apenas a UGT não participou, por divergências sobre os objetivos eleitoreiros do encontro.

— Temos que dizer aos trabalhadores que o projeto do presidente Lula tem que continuar. Porque esse é o projeto que deu certo, voltado ao social, aos pobres, ao povo brasileiro. Mas, para não ser tachado de fazer campanha aqui hoje, quero cantar o Hino — disse o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, que, em eventos recentes, fez ataques ao tucano José Serra.

Em seguida, o presidente nacional da CUT, Artur Henrique, emplacou o que foi uma espécie de “bordão” do encontro: a união contra o “retrocesso”: — Com certeza o maior desafio, a maior responsabilidade é não permitir o retrocesso, não permitir que tenhamos, no nosso país, a volta daqueles que foram os responsáveis pela crise, daqueles que implementaram as políticas neoliberais na década de 1990. Temos que, em alto e bom som, impedir o retrocesso.