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Sidrolandia

Com chegada das chuvas, dobra o número de municípios de MS em situação de emergência

Oito municípios sul-mato-grossenses estão com decreto de emergência em vigor, por conta de problemas ocasionados por desastres naturais.

Portal do MS

16 de Novembro de 2017 - 11:00

A chegada do período das chuvas em Mato Grosso do Sul dobrou o número de municípios em situação de emergência. Foram quatro somente neste mês de novembro: Itaquiraí, Novo Horizonte do Sul, Japorã e Bonito.

Outras quatro cidades sul-mato-grossenses haviam enfrentado problemas semelhantes e ainda estão com o decreto em vigor. No mês de maio, foram Bodoquena e Nioaque; em agosto, Batayporã e em outubro, Coronel Sapucaia.

“Nós estamos entrando num período crítico para efeito de Defesa Civil, um momento que estatisticamente nós temos um maior número de incidência de eventos adversos”, afirma o coordenador da Defesa Civil do Estado, coronel Isaías Ferreira Bittencourt, sobre a temporada que inicia neste mês e segue até fevereiro.

Para ajudar os municípios a se prepararem, a Coordenadoria Estadual tem feito monitoramento diário da Capital e todo o interior, com acompanhamento que inclui desde os alertas aos índices pluviométricos até nível da água nos rios do Estado.

A intenção é avisar com a maior antecedência possível dos fenômenos naturais. Quando eles ocorrem, como na semana passada, em Bonito e Novo Horizonte do Sul (por exemplo), uma equipe é enviada para auxiliar no atendimento emergencial.

“Fornecemos assistência às famílias diretamente afetadas e também damos aquela resposta inicial para as atender. Às vezes, auxiliamos abrindo um acesso e até levando lonas. Sempre em apoio ao município para atender o que é emergencial, dar assistência às vítimas”, conta.

Preparo

Além do apoio nas situações de desastres, a Defesa Civil do Estado tem realizado oficinas pelo interior para preparar as coordenadorias municipais a lidarem com os imprevistos naturais tanto em relação ao atendimento das vítimas quanto nas questões burocráticas.

“Se o município não tiver uma estrutura de coordenadoria funcionando, o sistema fica prejudicado. A coordenadoria estadual é um órgão central, mas não atua sozinho. Quem dá a primeira resposta sempre é o município, porque tudo acontece lá, depois o Estado entra em apoio. Então, nós temos que ter essa ligação com os municípios para que a gente possa fazer trabalhos e ações conjuntamente”, detalha o coordenador estadual da Defesa Civil.

Sobre o respaldo do Estado, ele explica que vai desde o apoio emergencial à parte técnica, com assessoramento na inserção de dados para decretação de situação de emergência. Nesse caso, os detalhes são inseridos num sistema integrado de informações de desastres para obtenção de recursos a serem usados na reconstrução das áreas afetadas. “Isso tem que ser feito corretamente porque isso é que depois vai ser reconhecido e homologado e pode gerar um apoio do Estado ou da União. Se não tiver isso aí não tem nem como o Estado e a União depois apoiar”, explica.