Sidrolandia
Com SAMU sem ambulância, bombeiros tem trabalho redobrado para atender quem precisa de socorro médico
O SAMU tem um custo médio mensal de R$ 60 mil, incluindo um repasse de R$ 3.300,00 do Estado, que tem atrasado o pagamento.
Flávio Paes/Região News
18 de Dezembro de 2017 - 14:00
Há pelo menos três semanas o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Sidrolândia está sem viaturas porque sua frota reduzida (uma Ranger e uma Ducato) está parada com problemas mecânicos.
A ambulância do hospital Elmiria Silvério Barbosa que vinha sendo usada, apresentou problemas no motor e também está encostada. O SAMU tem um custo médio mensal de R$ 60 mil, incluindo um repasse de R$ 3.300,00 do Estado, que tem atrasado o pagamento.
A caminhonete Ranger foi levada para Campo Grande porque os mecânicos da cidade não conseguiram identificar o que provocava periódicos apagões que impediam seu funcionamento. Há uma promessa de que nesta terça-feira esteja liberada e possa voltar a circular.
O sucateamento do SAMU está sobrecarregando o Corpo de Bombeiros que se tornou a única alternativa de translado para o hospital de quem precisa de socorro médicos. Só no último final de semana foram mais de 30 ocorrências, o dobro de chamadas desta natureza que a corporação normalmente atende. Na hora em que este chamado coincide com o de uma ocorrência mais grave (um acidente, por exemplo), tem que esperar ou recorrer a outro meio de transporte.
Esta situação aconteceu no início da noite de sábado, segundo denúncia encaminhada ao site por uma moradora da região do Carandazal. Uma senhora, que tem problemas de epilepsia, ficou 40 minutos na calçada perto do Supermercado Victor tendo convulsões, à espera da chegada dos bombeiros, que estavam atendendo outra ocorrência. Populares conseguiram um veículo e levaram a paciente para o hospital onde foi medicada.