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Sidrolandia

Conab coordena estudo inédito sobre perdas na produção

Conjuntura On-line

13 de Outubro de 2010 - 14:53

Técnicos da Conab, da Embrapa e de outras instituições parceiras estão reunidos esta semana no CDRH (Centro de Desenvolvimento de Recursos Humanos) da Companhia para debater as perdas na pós-colheita de grãos no Brasil.

A ação, que é coordenada pela Conab, é inédita no Brasil. Seu objetivo é identificar estas perdas nas etapas de armazenamento e transporte dos produtos agrícolas.

O levantamento leva em consideração, por exemplo, a localização do produto, a diversidade climática e as características do armazém, dentre outros fatores.

O encontro segue até sexta-feira (15). Esta é a segunda reunião do grupo. A primeira ocorreu em maio, na sede da Embrapa.

O Estudo das Perdas Quantitativas e Qualitativas na Pós-Colheita de Grãos do Programa de Abastecimento Alimentar é inédito no país. Ele está inserido no Plano Plurianual de Governo 2008/2011 e se constitui, há muito, em uma demanda do agronegócio brasileiro.

A identificação e quantificação destas perdas que ocorrem no armazenamento e no transporte de grãos produzirão informações fundamentais para a regulamentação do setor e a implementação de políticas visando a sua minimização. Isso evitará prejuízos aos produtores, às empresas armazenadoras e, principalmente, ao país.

O Brasil produz anualmente cerca de 150 milhões de toneladas de grãos. Cada 1% de perda representa um prejuízo superior a R$ 500 milhões de reais.

Esta ação da Conab, além de atender aos anseios dos órgãos de controle tais como o TCU e a CGU, também vai ao encontro dos interesses da comunicade científica e do setor de armazenagem brasileiros. Por isso a Conab propõe a realização deste estudo juntamente com a Embrapae outros parceiros.

De acordo com o setor responsável, na Conab, não há dúvidas de que ocorrem perdas significativas de peso durante o transporte de grãos no país.

Esta é uma lacuna que deve ser preenchida com pesquisas e trabalhos técnicos-científicos, levando-se em conta a extensão continental do Brasil e a sua diferenciação de climas nas diversas regiões.

Mesmo porque os estudos internacionais que abordaram este tema ocorreram em países de clima frio, havendo, portanto, a necessidade de estudos voltados às condições brasileiras.