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Sidrolandia

Concursos devem aceitar diploma de tecnólogos, diz MEC

A defesa veio do Ministério da Educação, que explica em sua página que os diplomas são aceitos para esses fins

Portal Educação

28 de Julho de 2010 - 08:20

Os cursos tecnólogos apresentam no mercado um índice de oferta de 16% nas graduações do país. Quando um aluno opta por um curso como esse, para ingressar rapidamente no mercado de trabalho, nem imagina que seu diploma pode ser utilizado para formação de pós-graduação, especialização, e até mesmo para concurso público. A defesa veio do Ministério da Educação, que explica em sua página que os diplomas são aceitos para esses fins.

De acordo com o coordenador de regulação da educação profissional e tecnológica do MEC, Marcelo Feres, é preciso ter em mente que o aluno de um curso de menor duração também pode dar continuidade aos estudos, independentemente de títulos acadêmicos. O site do MEC ainda explica que os estudantes têm o mesmo direito dos egressos de bacharel e licenciatura: “Os tecnólogos recebem diploma de graduação, por isso podem fazer cursos de especialização, mestrado ou de doutorado e participar de concursos públicos”.

De acordo com estimativas do Censo da Educação Superior, os cursos técnicos existem no Brasil desde a década de 60 e nos últimos anos a procura por eles aumentou relativamente. Em 2002, cerca de 81 mil pessoas participavam desses cursos; já em 2008 o número subiu para 421 mil. Os cursos mais procurados estão os de gastronomia, automação industrial, análise e desenvolvimento de sistemas, radiologia e gestão de recursos humanos. Todos com salários iniciais em torno de dois mil reais.

“É importante o MEC esclarecer essa dúvida dos estudantes, até porque eles têm argumentos para defender que seu curso apresenta o mesmo potencial que um curso de graduação. E na maioria das vezes melhor, pois os dois anos acabam sendo totalmente direcionados ao conteúdo do curso, contribuindo para a melhor formação, se comparados com os cursos de quatro anos, que apresentam disciplinas sem conteúdo direcionado”, comenta a tutora do Portal Educação, educadora Emileide da Costa.