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Sidrolandia

Denúncias estão perto de Lula, diz Marina

A candidata do PV à Presidência, Marina Silva, defendeu ontem apuração rigorosa e urgente das denúncias de tráfico de influência envolvendo a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra.

Midia Max

14 de Setembro de 2010 - 08:35

 "É um caso para ser investigado com rigor e urgência, pois se trata da pessoa mais próxima do presidente da República."/>

De acordo com as denúncias, Israel Guerra, filho da ministra, teria feito lobby para empresas aéreas com interesse na obtenção de contratos com os Correios e uma irmã de Erenice teria autorizado o governo a contratar, sem licitação, o escritório do próprio irmão delas./>/>

No debate entre os candidatos à Presidência realizado pela Rede TV no domingo, o assunto foi um dos que mais renderam perguntas. O outro tema "quente" do encontro foi a quebra de sigilo na Receita Federal de pessoas ligadas ao PSDB.

Marina classificou de "gravíssimas" a denúncia contra Erenice Guerra. Segundo ela, a decisão de afastar ou não a ministra para a apuração dos fatos cabe ao presidente. "É uma decisão do gestor público e espero que o desfecho seja aquele que a sociedade brasileira quer."/>

Em visita à ONG Lua Nova, que atende mães e gestantes em situação de risco, em Araçoiaba da Serra, região de Sorocaba, Marina lamentou que as denúncias estejam contaminando o debate eleitoral. "É tão grave o que está acontecendo que tem de ter um movimento para além dos partidos e além das eleições para que tudo seja apurado."

A candidata do PV lembrou o caso da quebra do sigilo na Receita e criticou Lula. "''Depois de um ministro dizer que a quebra de sigilo era coisa corriqueira, o próprio presidente da República, que imaginei que fosse dar um basta nessa história, veio a público apenas para defender a sua candidata", lamentou.

Na opinião dela, o caso agora envolve tráfico de influência dentro do Palácio do Planalto. "Do jeito que está, mesmo sem conhecer os contornos todos, só posso dizer que é muito grave."

Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e praticamente fora de um eventual segundo turno, Marina classificou de "vale-tudo eleitoral" as denúncias entre os dois principais rivais. "Tudo isso que está acontecendo nos dá a convicção de que é preciso um segundo turno para discutir melhor as questões que interessam ao País."