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Sidrolandia

Dia do trabalhador é comemorado com festa em Sidrolândia

O dia marca a defesa por melhores condições de trabalho

Marcos Tomé/Região News

03 de Maio de 2010 - 09:18

O tradicional churrasco do dia do Trabalhador aconteceu na Associação dos Servidores públicos de Sidrolândia, o prefeito Daltro Fiúza (PMDB) esteve prestigiando o evento que contou com a participação de cerca de 90% do funcionalismo público municipal. Vereadores e autoridades também participaram do almoço que foi organizado pelo Sindicato do funcionalismo público, que é presidido por Adão Ortis.

HISTÓRIA

O dia marca a defesa por melhores condições de trabalho. Os Estados importaram a Revolução Industrial da metrópole inglesa e de brinde ganharam o trabalho assalariado pago por jornada e a insatisfação dos operários. Não tardou chegar também a consciência de classe e as greves.

Em uma manifestação, em Chicago, em 1886, por jornada de 8 horas diárias um incidente resultou em confronto e várias mortes. Em Paris, por ocasião da Segunda Internacional Socialista (1889), deliberou-se que o 1° de Maio seria o "Dia do Trabalhador", em homenagem ao caso norte-americano. Em 1891, porém ocorreu outro infortúnio.

Foi a vez da própria França, onde um protesto acabou com mais de dez mortes ratificando o dia internacional de lutas laborais. Por aqui, no Brasil apesar dos ares de trabalho escravo que ainda se respiravam e da tinta fresca no papel da abolição, organizaram-se diversas agremiações de operários fabris. Suas reivindicações marcariam as greves de 1917.

Mais tarde com o trabalhismo da Era Vargas o enfoque mudaria de manifestação para celebração. Desde então os desfiles destacaram o trabalhador e o aumento anual do salário mínimo. Atualmente no país há uma mescla das duas orientações: manifestações e festas populares ocorrem comandadas por organizações sindicais.

Os norte-americanos apesar de reduzirem a jornada de trabalho de 16 para 8 horas ainda em 1890, até hoje não comemoram o Dia do Trabalhador no 1° de Maio. Seu "Labor Day" ocorre na primeira segunda-feira de setembro, desde 1887, no intuito de dissociar as manifestações radicais de esquerda da celebração.