Dnit conclui a duplicação da BR-163

A obra começou em 1999, ainda na época do extinto Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (Dner), que foi substituído em 2001 pelo Dnit. A duplicação se arrastou até hoje porque ficou interrompida por aproximadamente sete anos, por falta de recursos.
O supervisor da unidade local do Dnit, Carlos Roberto Milhorim, calcula que toda a obra custou à União algo em torno de R$ 25 milhões. Ele explica que os recursos foram repassados de forma bem fracionada até a conclusão da obra.
O supervisor lembra que depois de vários anos com as obras paralisadas, em 2005, foi obtida uma verba para restauração. Foi nesta ocasião que o Dnit fez a restauração do trevo de acesso a Dourados (Trevo da Bandeira).
A obra de duplicação, que pelo projeto começaria pouco adiante da Embrapa Agropecuária Oeste até o distrito de Vila Vargas (27,45 quilômetros), passou novamente a receber recursos para continuar o trabalho somente em 2006. "Inicialmente os recursos demoravam mais a chegar, mas nos últimos tempos já eram repassados com mais frequencia, até conseguir concluir a obra", disse Milhorim.

DUPLICAÇÃO
A obra de duplicação iniciada em 1999, começou pelo trevo que liga Dourados a Campo Grande (próximo ao Parque de Exposições). De lá seguiu sentido Vila Vargas. Foi neste trecho que a obra ficou interrompida por vários anos.
A duplicação foi uma reivindicação da população de Dourados e da bancada de Mato Grosso do Sul ao governo federal, prevendo o aumento do fluxo de veículos para os próximos dez anos. Milhorim acredita que na década de 90, quando iniciaram as obras, o fluxo de veículos no trecho em que foi feita a duplicação seria de pelo menos cinco mil, diariamente. Hoje, as novas estatísticas mostram que por dia trafegam pelo contorno rodoviário de Dourados, da BR-163, aproximadamente 10 mil veículos. O local é considerado o segundo trecho mais movimentado do Estado.
O que mais preocupava a população era os frequentes acidentes por causa do grande volume de veículos que na época já disputavam espaço nas duas pistas do contorno de Dourados, sentido a outras cidades.
O trecho onde se localiza o trevo de Dourados a Fátima do Sul (perto da Polícia Rodoviária Federal) é considerado o mais movimentado do Estado. Naquele trecho trafegam diariamente algo em torno de 20 mil veículos por dia. "Se o contorno não tivesse sido duplicado, acredito que hoje seria impossível trafegar naquela pista pelo tanto que aumentou o fluxo de veículos", avalia Milhorim.

BENFEITORIAS
Para o supervisor do Dnit local, não há dúvida de que a duplicação, além de ter melhorado as condições de tráfego na BR-163, também beneficiou os imóveis localizados no contorno que sofreram uma valorização. Depois que houve a duplicação surgiram vários estabelecimentos ao longo do trecho. "Certamente muitos empresários, sentindo a valorização proporcionada pela melhoria da rodovia, resolveram investir em algum tipo de negócio", destacou.
Milhorim informou que toda a obra de pavimentação já foi concluída, resta apenas a liberação de um pequeno trecho que fica adiante da Embrapa, onde as empreiteiras estão terminando de executar parte da drenagem e sinalização. Ele acredita que até a próxima semana a pista já esteja totalmente liberada.