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Sidrolandia

Em Sidrolândia, professores de três escolas vão aderir à paralisação terça-feira

De acordo com a Fetems, o movimento visa cobrar do governo do Estado o cumprimento do reajuste de 7,64% relativo ao piso salarial nacional.

Flávio Paes/Região News

28 de Maio de 2017 - 21:26

Dos 250 professores da rede estadual lotados em Sidrolândia, vão aderir à paralisação que a Fetems programou para terça-feira, o corpo docente das escolas Catarina de Abreu, Vespasiano Martins (no Quebra Coco) e a extensão da Escola Kopenoti (Córrego do Meio), que funciona na Tereré, aldeia urbana de Sidrolândia. Haverá aula normal no Sidrônio Antunes de Andrade e no Paulo Firmo (Assentamento Eldorado). Estas escolas prometem enviar representantes para participar de uma passeata em Campo Grande. 

De acordo com a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), o movimento visa cobrar do governo do Estado o cumprimento do reajuste de 7,64% relativo ao piso salarial nacional, que deveria ser aplicado em janeiro, conforme compromisso assumido na negociação em 2015.

Conforme a Fetems, o aumento é assegurado pela Lei 11.738/2008, a chamada Lei do Piso, e pela Lei Complementar Estadual n.º 200/2015. A Federação reclama ainda da não incorporação de abono de R$ 200,00 no salário dos servidores administrativos da Educação.

Em abril do ano passado, o governador Reinaldo Azambuja havia proposto pagamento de R$ 200 de abono a 39.587 servidores ativos e inativos da Educação, excetuando-se professores, funcionários convocados e comissionados. O impacto, estimado na épica, era de até 20% de reajuste.

Outra reivindicação, que motiva a paralisação de terça-feira, é a apresentação de política de valorização salarial para a categoria dos professores. “Exigimos que o nosso Plano de Cargos e Carreira seja respeitado como determina a lei”, afirma a Fetems em sua página na internet.

Os professores se concentrarão às 8h na rotatória do Parque dos Poderes, na Avenida do Poeta, a 200 metros da Secretaria de Educação do Estado. Não há informação de quantas escolas vão aderir ao movimento.