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Sidrolandia

Empresário que ostenta fuzil em rede social banca placa para Bolsonaro

A placa foi bancada pela Embresul, uma empresa de embreagens com duas décadas de funcionamento na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul.

Campo Grande News

08 de Fevereiro de 2018 - 16:26

“A propriedade privada deve ser protegida pelo Estado. Bem vindo a Dourados, Bolsonaro”. Essas são as frases escritas em um outdoor instalado na Avenida Guaicurus, para saudar a chegada do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL/RJ), que desembarca às 14h de hoje (8) para encontros com produtores rurais e empresários de Dourados.

A placa foi bancada pela Embresul, uma empresa de embreagens com duas décadas de funcionamento na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul. O dono da empresa, Romem Barleta, entrou de cabeça na campanha pela candidatura de Bolsonaro e virou um seguidor do deputado carioca, segundo colocado na mais recente pesquisa do Datafolha sobre a corrida presidencial.

Natural de Caiabu (SP) e morando há 25 anos em Dourados, Romem Barleta, 65, afirma que até agora, Bolsonaro é o único pré-candidato que possui condições de mudar os rumos do país e “tirar o Brasil do caos”.

Defensor do direito de propriedade e do direito do cidadão de se armar para se defender, Romem não esconde a simpatia por Jair Bolsonaro e pelas ideias do presidenciável. Em sua página no Facebook, o empresário posa para foto fazendo mira com um fuzil.

“Luto pela cidadania, pela transparência e contra a corrupção. O pretenso candidato envolvido em corrupção não tem meu apoio. Estamos lutando para ter um candidato limpo, para reverter o caos em que o partido está mergulhado. Se ele [Bolsonaro] seguir a linha que está indo, acredito que poderá em alguns anos colocar o país na linha e dar jeito principalmente na corrupção”, afirmou Romem ao Campo Grande News.

Direito de defesa – Romem Barleta, assim como Bolsonaro, defende o direito de o cidadão possuir e portar armas. “É um direito que defendo de unhas e dentes. Não meço consequências para defender essa bandeira. O país não pode se acovardar na mão de autoridades medíocres, oportunistas e fantasiosas que colocam o patrimônio de cidadãos de bem na mão de marginais. Nas grandes cidades os marginais desfilam com armamento que a polícia não tem e nem o cidadão sonha em ter em casa”.

Ele chama de “políticos vira-latas” os deputados e senadores que aprovaram o Estatuto do Desarmamento. Para Romem Barleta, a medida tirou o direito de o cidadão se defender.

“Não podemos ter esses representantes que nos dão de dedo e tiram o direito de defender nosso patrimônio. Quem entra no patrimônio dos outros têm que arcar com as consequências. Desarmar o povo é covardia, ato de governo de exceção”, declarou o empresário.