Força-tarefa começa atuar por cumprimento da Lei do Silêncio

Após reunião realizada ontem (19) pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), foram estabelecidas as primeiras ações e estratégias para o revigoramento da Lei do Silêncio em estabelecimentos da Capital.

“Depois das reuniões, estabelecemos qual será nossa primeira estratégia. Uma delas, é que a partir deste final de semana os órgãos irão fiscalizar se há regularidade nos alvarás presentes nos estabelecimentos da Capital”, afirma o superintendente da Sejusp, André Matsushita, que explica: “Essa fiscalização será feita em parceria com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Semadur), órgão responsável pela expedição dos alvarás”.

Além da parceria com a prefeitura, através da Semadur, a ação conjunta será realizada pela Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). Os órgãos envolvidos irão fiscalizar rigorosamente os principais pontos da Capital onde há aglomeração de pessoas e incidência de música alta – considerando avenidas, conveniências, bares e casas noturnas.

De acordo com o diretor do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), Fernando Lousada, no último quadrimestre o órgão recebeu cerca de 7,4 mil ocorrências de perturbação da ordem pública. Segundo o secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, a prioridade do atendimento policial é para casos de risco contra a vida ou danos a bens públicos. Assim, ocorrências de perturbações por alto volume de som são atendidas quando não há outra prioridade para a polícia da Capital. Atualmente, 30 a 35 viaturas atendem a população campo-grandense diariamente. Com as motocicletas, o número de viaturas aumenta para cerca de 45 a 50 diariamente.

Para Matsushita, essa parceria é de extrema importância para o cumprimento da lei. “Essa ação só seria possível se feita em conjunto. Trabalhando mútuamente, obtêm-se mais resultado. A intenção é continuar com essa força-tarefa, para tentar mudar o comportamento irregular das pessoas, para que haja o cumprimento efetivo da lei”, completa.