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Sidrolandia

Genéricos completam 11 anos nesta quinta-feira dia 20

Segundo informações da Pró-Genéricos, a patente de outros 23 medicamentos deve cair até 2011

Agência Brasil

19 de Maio de 2010 - 16:57

As indústrias farmacêuticas e a economia brasileira comemoram nesta quarta-feira (20) os 11 anos de Medicamentos Genéricos. Este ano as patentes dos medicamentos mais vendidos (blockbusters) começam a cair.

Entre eles a do Viagra que deve expirar em junho. Segundo informações da Pró-Genéricos, a patente de outros 23 medicamentos deve cair até 2011. Para o Laboratório Teuto, pioneiro na produção de Medicamento Genéricos - registrou em 2001 o Sulfato de Salbutamol, isso significa maior competitividade no mercado e mais investimento em tecnologia e pesquisa.

"Em geral a queda de uma patente traz ao mercado produtos mais baratos e facilita o acesso a uma maior parte da população. Desta forma, o governo também tem condições de adquirir mais medicamentos e levar a mais pessoas. É uma reação em cadeia que se resume em um grande aumento de mercado", comenta Rodrigo Macedo, do departamento de Negócios e Mercado do Laboratório Teuto. Em 11 anos o brasileiro já economizou R$ 13.7 bilhões.


Dados da Pró-Genéricos apontam que os medicamentos genéricos são, oficialmente, no mínimo 35% mais baratos que os medicamentos de referência. Na prática, na venda ao consumidor são em média 50% mais baratos. Além disso, o segmento gerou investimentos próximos de US$170 milhões na construção e modernização de plantas industriais no Brasil.

Rodrigo destaca ainda que esta nova fase dos Genéricos no país pode dobrar ou triplicar o crescimento do mercado. "Como foi o caso da Sibutramina em 2006 em que o mercado da droga dobrou de tamanho quatro vezes até 2010", disse.

No Laboratório Teuto o crescimento do Genérico Teuto apenas no último ano, comparando os meses de janeiro-abril de 2009 e 2010 foi de 35%. Para 2010 a meta é de crescer 100% em relação a 2009. A previsão da Pró-Genéricos é que neste ano sejam gerados em torno de 354 milhões de dólares em investimentos no país.

O programa serviu também para o fortalecimento da indústria brasileira. Hoje, entre as seis maiores empresas farmacêuticas quatro são brasileiras.