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Sidrolandia

Inflação do aluguel desacelera na primeira prévia de outubro, diz FGV

Variação do IGP-M foi de 0,75%, contra 0,99% no mês anterior. No ano, índice acumula alta de 8,70%.

G1

14 de Outubro de 2010 - 08:15

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), utilizado para reajuste da maioria dos contratos de aluguel, ficou em 0,75% na primeira prévia de outubro, segundo levantamento divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (14). Considerando o mesmo período do mês anterior, a variação registrada foi de 0,99%.

No ano, o índice acumula alta de 8,70% e, nos últimos 12 meses, de 8,53%.

Na primeira prévia de outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que representa 60% do IGP-M, subiu 1%, contra variação de 1,44% no mesmo período de setembro. A taxa relativa a bens finais passou de 1,33% para 1,55%. A contribuição partiu do subgrupo alimentos in natura (de -1,80% para 9,67%). Já a taxa que diz respeito a bens intermediários variou de uma alta de 0,34% para uma queda de 0,25%. O destaque ficou com o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,38% para -0,48)%.

Quanto ao índice relativos a matérias-primas brutas, a variação passou de 3,17% na primeira semana de setembro para 2,07% em outubro. Exerceram as principais influências as variações de minério de ferro (de 4,98% para -3,23%), algodão em caroço (de 28,09% para -2,01%) e cana-de-açúcar (de 1,27% para 0,25%). Na contramão estão: milho em grão (de 8,75% para 13,61%), soja em grão (de 2,60% para 4,84%) e leite in natura (de -4,26% para -0,90%).

Preços ao consumidor
Ao contrário do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou de 0,16% para 0,31%. Das sete classes de despesa  que integram o índice, cinco tiveram aceleração, puxados por alimentação (de 0,01% para 0,49%).

Ficaram mais caros também vestuário (de 0,33% para 1,19%), educação, leitura e recreação (de 0,01% para 0,14%), habitação (de 0,23% para 0,33%) e despesas diversas (de 0,09% para 0,19%).

Na contramão, ficaram menores os gastos com transportes (de 0,13% para -0,21%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,21%).

Custo da construção
Na primeira prévia de outubro, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) ficou em 0,12%. No mesmo período do mês anterior, havia registrado variação de 0,08%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços passou de 0,08% para 0,24%. O índice relacionado ao custo da mão de obra não registrou variação.