Sidrolandia
Inflação medida pelo IGP-10 fica em 1,11% no mês de maio
Os dados foram divulgados hoje (14) pela FGV (Fundação Getulio Vargas)
Agência Brasil
14 de Maio de 2010 - 14:10
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços 10 fechou o mês de maio em 1,11%. A taxa é superior à registrada em abril (0,63%). Os dados foram divulgados hoje (14) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). O índice do grupo bens intermediários registrou variação de 0,75%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,62%. Já o índice de matérias-primas brutas passou de -0,41%, em abril, para 3,82%, em maio. Os produtos que mais contribuíram para esta alta foram o minério de ferro (de -0,72% para 21,02%), soja em grão (de -6,02% para 3,01%) e cana-de-açúcar (de 1,97% para 6,28%). O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que responde por 30% do IGP-10, registrou variação de 0,64%, em maio, ante 0,80% em abril. Das sete classes de despesa componentes do índice, a única que apresentou redução foi a alimentação (de 2,58% para 1,21%). O resultado foi influenciado principalmente pelos itens: hortaliças e legumes (de 11,83% para 1,44%), adoçantes (de 3,30% para -1,50%) e frutas (de 0,05% para -1,23%). O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que pesa 10% na composição geral do IGP-10, registrou variação de 0,77% em maio, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,01%. Os três grupos componentes do índice apresentaram decréscimos: materiais e equipamentos, de 0,68% para 0,54%; serviços, de 0,61% para 0,22%, e mão de obra, de 1,39% para 1,10%. O IGP-10 registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. Ele abrange toda a população e é usado como referência para reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel e planos e seguros de saúde (nos contratos mais antigos).
Dos três componentes do IGP-10, o IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo , que representa 60% da taxa global, foi o que registrou maior alta, de 1,34%, ante a variação de 0,51% registrada em abril.
Quatro dos cinco subgrupos apresentaram aumento, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,74% para 0,84%.
O índice relativo a bens finais apresentou redução de 1,01% para 0,35%, sobretudo devido à queda no preço dos alimentos in natura (de 10,21% para 0,94%).