Sidrolandia
Intenção de investimentos da indústria de MS tem melhor resultado para janeiro desde 2015
Esse resultado é 9,2 pontos maior que a média obtida para o mês de janeiro desde 2015.
Daniel Pedra/Fiems
05 de Fevereiro de 2018 - 10:14
O índice de intenção de investimento do empresário industrial de Mato Grosso do Sul iniciou 2018 marcando 52,1 pontos, conforme a Sondagem Industrial realizada pelo Radar Industrial da Fiems junto a 52 empresas estaduais dos portes pequeno, médio e grande no período de 3 a 16 de janeiro de 2018. Esse resultado é 9,2 pontos maior que a média obtida para o mês de janeiro desde 2015.
Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, na prática, o índice varia de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir. Já o índice de expectativa do empresário industrial aponta que a demanda marcou 51,8 pontos, sinalizando expectativa de aumento para os próximos seis meses a partir de janeiro.
No caso do número de empregados, o índice marcou 51,3 pontos, apontando expectativa de crescimento nos próximos seis meses a partir de janeiro, enquanto com relação à exportação o índice marcou 53,1 pontos, demonstrando expectativa de elevação nos próximos seis meses a partir de janeiro.
ICEI
Em janeiro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou 57,6 pontos, sendo o melhor resultado para o mês dos últimos cinco anos. O índice alcançado em janeiro é 11,6 pontos maior que a média obtida para o mesmo mês considerando os anos de 2014, 2015, 2016 e 2017.
Adicionalmente, todos os componentes do indicador de expectativas permanecem acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que para os próximos seis meses devem ocorrer melhoras na economia brasileira, sul-mato-grossense e, principalmente, no desempenho da própria empresa. Comportamento semelhante também foi verificado em relação às condições atuais, com todos os itens acima dos 50 pontos, analisou Ezequiel Resende.
Ainda em janeiro, 21,1% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 21,2% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 15,4% dos empresários.
Além disso, para 53,8% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 55,8% e, a respeito da própria empresa, o número também chegou a 55,8%.
Para 19,2% dos empresários, as condições atuais da economia brasileira melhoraram, enquanto em relação à economia estadual esse percentual chegou a 17,3% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 23,1%. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das atuais condições da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 5,8%.
Expectativas
Em janeiro, 9,6% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado também alcançou 9,6% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 5,7% dos empresários.
Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 48,1%, sendo que em relação à economia do estado esse percentual alcançou 51,9% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 38,5%. Por fim, 36,5% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar.
Já em relação à economia estadual, esse percentual chegou a 34,6% e, no caso da própria empresa, 50% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 5,8%, 3,8% e 5,8%, respectivamente.