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Sidrolandia

Lixo já está sendo levado para Campo Grande e lixão começa a ser fechado

A Prefeitura de Sidrolândia iniciou no último sábado, o traslado do lixo coletado na cidade para o aterro sanitário de Campo Grande, ao custo de R$ 132.468,00 (R$ 157,70 a tonelada) e mais R$ 30.541,66 por mês pelo transporte.

Flávio Paes/Região News

01 de Março de 2018 - 08:00

Lixo já está sendo levado para Campo Grande e lixão começa a ser fechado

Para escapar do risco de pagar R$ 10 mil de multa diária (com a execução do Termo de Ajustamento de Conduta pelo Ministério Público), a Prefeitura de Sidrolândia iniciou no sábado passado, o traslado do lixo coletado na cidade para o aterro sanitário de Campo Grande, ao custo de R$ 132.468,00 (R$ 157,70 a tonelada) e mais R$ 30.541,66 por mês pelo transporte, em duas viagens semanais, suficientes para levar 840 toneladas de lixo por mês.

No sábado saiu o primeiro carregamento e nesta quarta-feira (28) o segundo. Os resíduos coletados na cidade há nove dias estão sendo depositados em containers junto a uma estação de transbordo e nada mais é jogado no lixão.

A Prefeitura vinha protelando desde 6 de dezembro para iniciar o transporte do lixo para Campo Grande e fechar o lixão. Este foi o prazo acertado com o Ministério Público antes da execução do TAC. Com o recesso do judiciário conseguiu ganhar tempo (sem risco de multa) e assim conseguiu economizar R$ 326 mil, referente a dois meses de gastos com o transbordo.

Com o início do transporte, a Elite Max Ambiental Central Norte Paranaense de Tratamento e Disposição final de Resíduos Sólidos, que vem gerenciando o lixão desde o final de 2016, vai concluir o processo de fechamento do lixão iniciado há quase dois anos. Neste período a empresa retirou os 16 catadores que atuavam no local, a área cercada, foi removido o material deixado na faixa de domínio da ferrovia. Também foi feito o aterramento do lixo e mantido a vigilância. Como contrapartida pelos custos que vem arcando (em torno de R$ 30 mil por mês) recebeu uma área na saída para Quebra Coco onde vai implantar um aterro sanitário.

Agora começa a execução do PRADE (Plano de Recuperação de Área Degradada) protocolado em 22 de dezembro de 2016, mas só em setembro do ano passado, técnicos do Instituto Estadual de Meio Ambiente fizeram a vistoria técnica.

A área de 2 hectares onde por mais de 15 anos o lixo coletado na cidade foi descarregado, por algum tempo teve uma esteira para separação do lixo reciclável, mas o equipamento foi sucateado e as peças roubadas. Serão instalados 4 postos de monitoramento, drenos para evitar que chorume contamine o lençol freático e plantio de grama sobre o monte de lixo aterrado.