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Sidrolandia

MS registra o menor número de nascimentos em 6 anos, mostra IBGE

Conforme a pesquisa, a quantidade de registros de nascidos vivos em 2016 é a menor desde 2010, quando foram registrados 42.926 recém-nascidos no Estado.

Campo Grande News

14 de Novembro de 2017 - 16:43

A cada ano, nascem menos pessoas em Mato Grosso do Sul. Em 2016, foram feitos 49.252 registros de nascidos vivos no Estado, o menor número em seis anos. Na comparação com 2015, com 50.360 registros, a queda foi de 2,2% ou, em números absolutos, de 1.108 pessoas.

Os dados são do estudo Registro Civil, divulgado nesta terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estudo mostra ainda que o número de mães adolescentes está no menor patamar da série histórica, iniciada em 2003, nascem mais meninos e cresce a quantidade de mulheres que tiveram filhos depois dos 50 anos.

Conforme a pesquisa, a quantidade de registros de nascidos vivos em 2016 é a menor desde 2010, quando foram registrados 42.926 recém-nascidos no Estado. Todo ano, o número vem caindo continuamente: 55.070 em 2011, 52.603 em 2012, 52.112 em 2013 e 50.820 em 2014.

O cenário é o mesmo em quase todo o País. Conforme o IBGE, nasceram 2.793.935 bebês em 2016, redução de 5,1% em relação a 2015 (2.945.344 registros). Foi a primeira queda desde 2010. Entre o estados, apenas Roraima teve um pequeno contingente positivo.

Registros de nascidos vivos em MS - 2010 a 2016

Eles e elas – Em Mato Grosso do Sul, nascem mais meninos que meninas. Em 2016, os registros de bebês do sexo masculino nascidos nesse ano somaram 25.185. Do sexo feminino, foram 24.065. A situação se repete em toda a série do estudo.

Adolescentes – A pesquisa também mostra que o número de mães adolescentes está caindo, chegando a 2016 no menor nível de toda série histórica. Nesse ano, 8.598 adolescentes (até 19 anos) tiveram filhos, queda de 9,47% frente ano anterior (9.498).

Depois dos 50 – Já as mulheres com mais idade estão mais dispostas a serem mães. Em 2016, houve 48 registros em que as mães tinham mais de 50 anos. Esse é o maior número desde 2003, início da série histórica da pesquisa. Frente a 2015, com 18 casos, a disparada é de 166%.