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Sidrolandia

Pimentel promete processar Serra por acusações sobre dossiê

Nesta quinta (22), o ex-governador de São Paulo afirmou que "tudo é coordenado por um personagem importante do PT, que é o Fernando Pimentel

Terra

23 de Julho de 2010 - 15:50

O ex-prefeito de Belo Horizonte e candidato do PT ao Senado, Fernando Pimentel, anunciou nesta sexta-feira (23) que irá processar o candidato do PSDB à presidência, José Serra, pelo fato de o tucano o ter vinculado à operação de construção de um suposto dossiê contra o vice-presidente executivo peessedebista, Eduardo Jorge. Nesta quinta (22), o ex-governador de São Paulo afirmou que "tudo é coordenado por um personagem importante do PT, que é o Fernando Pimentel" e que o episódio começou com a situação "ao quebrar sigilo usando de funcionários ligados ao PT".

De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, um grupo de investigação supostamente ligado à Dilma Rousseff obteve documentos de uma série de três depósitos na conta de Jorge, além de informações sobre seu imposto de renda. O caso ainda está sendo apurado pela corregedoria-geral da Receita, que investiga uma funcionária que teve acesso aos dados fiscais do tucano de forma "imotivada".

Em nota à imprensa, Pimentel disse repudiar a fala de Serra, classificou o suposto dossiê contra Eduardo Jorge como "uma operação inexistente" e afirmou que o principal adversário da petista Dilma Rousseff "tem demonstrado desequilíbrio ao disparar insinuações caluniosas e ultrapassar os limites da responsabilidade de quem se declara um homem público experiente e preocupado com as questões maiores do Brasil".

"Lamento que a oposição encontre discurso eleitoral apenas em acusações infundadas e ilações morais contra membros do PT. (...) As declarações são falsas e caluniosas, compatíveis apenas com o desespero dos que não se conformam com o fato de que o Brasil mudou para melhor nos últimos oito anos, e vai continuar mudando com a vitória da nossa candidata nas eleições", observa o candidato na nota.

"As mentiras, as injúrias e as calúnias são armas de quem não quer, ou não tem preparo, para o debate democrático de idéias e de propostas. Não desceremos a este nível. Afirmo que tomarei as providências judiciais cabíveis a fim de resguardar a minha honra e a minha história de militância e de luta pelos direitos democráticos neste País", completou.