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Sidrolandia

Prefeito estrangula transporte e gratuidade cai 53%; só 176 alunos terão transporte universitário de graça

A subvenção baixou de R$ 100 mil para R$ 90 mil por mês, ou R$ 900 mil, ao longo dos 10 meses do período letivo.

Flávio Paes/Região News

12 de Fevereiro de 2018 - 07:42

O número de estudantes que serão beneficiados com gratuidade do transporte universitário neste ano será 53% menor que o do ano passado. Na semana passada a Prefeitura divulgou a relação dos 176 acadêmicos (praticamente a lotação de quatro ônibus) que se "adequaram" as exigências de documentação (renda de até três salários mínimos) e vão ser beneficiados com o programa que em 2018 terá um orçamento mensal de R$ 90 mil, 10% menor que o de 2017.

Tomando como base o custo de R$ 300,00 por aluno, a gratuidade vai custar aos cofres públicos R$ 52.800,00 por mês, restando um saldo de R$ 37.720,00 que poderá ser dividido entre 251 acadêmicos que se inscreveram, mas tem renda superior a três salários mínimos. Estes devem ser contemplados com 50% da subvenção, ou seja, R$ 150,00, devendo contribuir com R$ 150,00, para custear o transporte até suas faculdades em Campo Grande e Maracaju.

Inicialmente houve a inscrição de 490 estudantes, mas um total de 216, o equivalente a 44%, teve o pedido indeferido pela comissão responsável pelo cadastramento e habilitação dos acadêmicos. Só apresentaram documentação 197, dos quais 21 não cumpriram as exigências do edital, como por exemplo, a apresentação do comprovante de matrícula.

Os R$ 90 mil mensais disponibilizados este ano, seriam suficientes para atender 300 alunos, tendo como referência um custo médio de R$ 300,00 per capita. Neste ano a Prefeitura reduziu em 10% o orçamento do transporte universitário, em relação a 2018.

A subvenção baixou de R$ 100 mil para R$ 90 mil por mês, ou R$ 900 mil, ao longo dos 10 meses do período letivo. Em 2017, foram atendidos 330 e em 2016 (quando o repasse mensal era de R$ 165 mil), a subvenção atendeu 570 estudantes.

Além de se enquadrar no critério sócio-econômico, renda familiar de até três salários mínimos, morar no mínimo há dois anos na cidade, foi ampliada de 85% para 90% a exigência de frequência às aulas para o aluno continuar no programa.