Sidrolandia
Prefeitura atrasa acesso a frigorifico e moradores do São Bento sofrem com poeira e risco de acidentes com caminhões
Quem mora em trechos das ruas Dr. Costa Marques e Oscar Pereira de Brito, reclama da alta velocidade dos caminhões boiadeiros que prestam serviços para o frigorifico Balbinos e o rastro de poeira que eles deixam onde não há asfalto.
Flávio Paes/Região News
15 de Fevereiro de 2018 - 10:10
Enquanto a Prefeitura não providencia a abertura do acesso pela MS-162, embora o Governo do Estado já tenha disponibilizado o recurso (R$ 411 mil) desde outubro do ano passado, moradores de regiões do São Bento e Jardim Paraiso, estão convivendo com os problemas gerados pelo tráfego pesado de 30 a 50 caminhões que diariamente entram e saem do frigorífico Balbinos, trazendo e levando cargas para a indústria. Quem mora em trechos das ruas Dr. Costa Marques e Oscar Pereira de Brito, reclama da alta velocidade dos caminhões boiadeiros e o rastro de poeira que eles deixam onde não há asfalto.
Uma das que reclamam da situação é dona Cleonice, moradora na Rua Oscar Pereira de Brito. Ela se queixa da poeira e do mau-cheiro (que na opinião dela decorre do funcionamento do frigorífico), além do temor de atropelamentos. “Tem muita criança brincando no campo aqui em frente, jogando futebol e soltando pipa”, relata indignada com a situação.
O comerciante Arialdo Garcia Sanches, em função do mau-cheiro parou vender lanche no período noturno, quando o ar fica empesteado com a poluição. Ele reclama também da poeira e do excesso de velocidade dos caminhões. “Se a Prefeitura pelo menos fizesse uma lombada já ajudaria bastante, ajudando a reduzir o risco de atropelamento”. Arialdo reclama também da sujeira e do lixo acumulado no campo em frente do seu estabelecimento.
A dona de uma conveniência na Oscar Pereira de Brito, alerta também para o risco a que muitas crianças estão se expondo. “Eles se penduram na carroceiras dos caminhões, mesmo com o risco de caírem e haver sérias consequências”, destaca.