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Sidrolandia

Pressionada, menina diz que fez sexo com guarda

Para a família, o mais revoltante é o fato de um guarda municipal se aproveitar da situação para assediar a menina

Campo Grande News

14 de Abril de 2010 - 13:42

Pressionada pela família, a aluna da sétima série da Escola Municipal Plínio Barbosa Martins, contou nesta manhã que fez sexo com guarda municipal, na semana passada.

Ela passará por exame de corpo de delito, mas contou à mãe que foi até a casa do rapaz, de 20 anos, onde manteve relação sexual com o servidor público.

Para a família, o mais revoltante é o fato de um guarda municipal se aproveitar da situação para assediar a menina.

A mãe descobriu na manhã desta quarta-feira que a menina era assediada há dias pelo servidor, identificado como Thiago, dentro da escola Municipal Plínio Barbosa Martins, na região do Los Angeles.

A garota saiu para ir à escola, mas acabou saindo com o rapaz, de 20 anos, aprovado no último concurso da prefeitura, em 2009.

O turno dele terminou às 6h, depois de trocar de roupa, ele voltou para abordar a garota, diz a mãe.

Avisada, por volta das 7h, por amigos que viram os dois caminhando pelas ruas do Jardim Macaúbas, a mãe saiu do trabalho em busca da filha e ao encontrar, o homem fugiu.

De bicicleta, a mulher ainda perseguiu o guarda e conseguiu alcança-lo. Chegou a cobrar satisfações, mas ele escapou novamente.

O homem só foi pego pouco tempo depois, pela coordenação da Guarda Municipal e levado até a DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente), mas deve responder por importunação ofensiva ao pudor, o que é considerado “pouco” pela mãe, revoltada com a situação.

O maior problema, na avaliação da mãe (que terá o nome preservado para evitar a identificação da vítima), é o risco que julgava não ter, principalmente, vindo de um servidor público, dentro de uma escola municipal.

“Sabe-se lá o que poderia ter ocorrido e quantas meninas ele não assediou”, reclama.

O rapaz deve assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência e responder em liberdade. Segundo a prefeitura, processo administrativo também deve ser instaurado para investigar a conduta do servidor.

Há dias - Segundo a menina, que esta na sétima série, o assédio “começou na sexta-feira” passada. Na segunda desta semana, “ele mandou um bilhete dizendo que queria ficar comigo”, acrescenta.

A garota diz que não contou nada à mãe, porque tinha medo da reação dela e também por tudo ser muito recente.