Produção industrial fica estável em maio, diz IBGE

A produção industrial ficou estável em maio, segundo informou nesta quinta-feira (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Não houve variação de abril para maio. No entanto, em relação a maio do ano passado, o crescimento foi de 14,8% - reflexo dos efeitos da crise econômica.

Com esse resultado, o indicador acumulado entre janeiro e maio de 2010 tem expansão de 17,3%. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de 4,5% - o resultado mais elevado desde novembro de 2008 (4,8%).

Entre abril e maio, 16 atividades tiveram expansão da produção e 11 apresentaram baixa. Os impactos mais expressivos foram dos setores de bebidas (4,8%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (6,1%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (5,7%).

As influências negativas foram dos setores de refino de petróleo e produção de álcool (-4,6%), farmacêutica (-4,6%) e produtos de metal (-3,0%).

Na comparação com abril, o setor de bens de capital (1,2%) registrou maior ritmo de crescimento e aumentou a sequência de taxas positivas de 14 meses, com expansão de 42,5% nesse período. Os segmentos de bens intermediários e bens de consumo duráveis praticamente repetiram o patamar do mês anterior, ambos com variação positiva de 0,1%. Já o setor de bens de consumo semi e não duráveis, com queda de 0,9%, registrou recuo pelo segundo mês seguido – perda de 2,2% no período.

Em um ano

Em relação aos dados de maio do ano passado, o IBGE informa que 23 das 27 atividades pesquisadas registrou avanço na produção. As com maior impacto sobre o índice global, por ordem de importância, foram veículos automotores (29%), máquinas e equipamentos (39,1%), metalurgia básica (29,5%), produtos de metal (33,1%), indústrias extrativas (15,7%), alimentos (6,7%) e outros produtos químicos (12,8%).

No ano, a produção de janeiro a maio acumula alta de 17,30% em relação ao mesmo período do ano passado. Houve crescimento em 25 setores e cerca de 78% dos produtos pesquisados. O setor de veículos automotores (34,7%) manteve o maior impacto positivo. Houve expansão em 96% dos produtos pesquisados.